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Estado de Minas

Aécio pode ser afetado com aliança PSB-Marina, diz analista

Para professor da Fundação Getúlio Vargas, campanha tucana ainda tem dificuldade em 'ganhar musculatura'. Do outro lado, a aliança é considerada boa tanto para o PSB quanto para a Rede, "independente de quem encabece a chapa"


postado em 05/10/2013 15:13 / atualizado em 05/10/2013 15:28

(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
A principal candidatura afetada, caso se confirme a aliança entre Eduardo Campos e Marina Silva, é a do tucano Aécio Neves, disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas Marco Antônio Carvalho Teixeira. Ele lembra das dificuldades que o senador mineiro, teoricamente o principal candidato da oposição, ainda encontra para subir nas pesquisas de opinião.

O professor destaca, ainda, que a chapa Eduardo e Marina pode atrair o apoio dos descontentes com a polarização PT e PSDB. "Embola o cenário e, inicialmente, quem sai perdendo é o Aécio que tem uma candidatura com dificuldade para ganhar musculatura e vai ter uma batalha mais dura para chegar ao segundo turno", analisa o professor, lembrando que o PSDB ainda corre o risco de perder o PPS, um aliado histórico do partido.

Do outro lado, a aliança é boa tanto para o PSB quanto para a Rede, "independente de quem encabece a chapa". Isso porque, na opinião de Teixeira, ainda é cedo para cravar quem seria o candidato a presidente na aliança. "O Campos ainda patina. Ele, como candidato, seria uma situação inédita na história, um vice com mais voto que o candidato a presidente", afirma.

Mesmo Eduardo Campos sendo presidente e principal líder do PSB, a decisão de ceder a liderança da chapa à Marina não é impensável, na avaliação de Teixeira. Ele lembra que o próprio já disse que avaliaria o cenário antes de se candidatar. "O Eduardo é o presidente do partido que rompeu uma aliança histórica com o PT e decidiu seguir um novo rumo. Ele aceitar ser o vice seria uma decisão pragmática, pensando do resultado. Daria a ele a possibilidade de negociar pensando um futuro a médio prazo", diz o professor.


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