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Estado de Minas

Morales vai ao encontro de Dilma para discutir asilo a senador boliviano

O presidente boliviano deve se encontrar com a presidente Dilma Rousseff, em Paramaribo, capital do Suriname, nas próximas horas, para tratar o assunto


postado em 30/08/2013 14:51 / atualizado em 30/08/2013 14:54

O presidente boliviano, Evo Morales, disse nesta sexta-feira que o incidente “com o Brasil, provocado pela transferência do senador boliviano, Roger Pinto Molina, da sede diplomática brasileira em La Paz para Brasília, será resolvido com respeito, amizade e cooperação, “como sempre”.

Morales deve se encontrar com a presidente Dilma Rousseff nas próximas horas, para tratar o assunto. Eles estão em Paramaribo, capital do Suriname, onde participam da sétima cimeira da União de Nações Sul-americanas (Unasul). Evo Morales diz que Molina não é um perseguido político, mas um “criminoso que responde a processos judiciais” em seu país de origem. O presidente boliviano definiu as relações com o governo brasileiro como uma “linda experiência”, e lembrou que muitos problemas foram resolvidos de uma forma positiva entre os dois países.

Há dois dias, Morales pediu que o Brasil devolvesse o senador de oposição à Bolívia. Hoje, o advogado de Molina, Fernando Tibúrcio Peña, disse que conversou com embaixadores de outros dois países latino-americanos sobre a possibilidade de obter asilo político, caso o processo envolvendo o parlamentar seja politizado.

O senador boliviano chegou ao Brasil no último dia 24, depois de uma viagem de mais de 20 horas em carro diplomático, que partiu da Embaixada do Brasil em La Paz. Molina estava abrigado na sede diplomática brasileira há quase 15 meses, desde que pediu asilo político ao Brasil, alegando perseguição política. O governo brasileiro afirma ter solicitado o salvo-conduto diversas vezes, mas o governo boliviano negou, alegando que o parlamentar responde a processos judiciais no país.

A chegada do senador no Brasil, organizada pelo encarregado de negócios na Bolívia, Eduardo Saboia, sem o conhecimento do governo brasileiro, gerou uma crise diplomática que terminou na substituição do então ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, pelo chanceler Luiz Alberto Figueiredo Machado.


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