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Estado de Minas

Movimento Passe Livre convoca novo protesto por CPI dos Transportes


postado em 26/06/2013 10:54 / atualizado em 26/06/2013 10:57

O Movimento Passe Livre (MPL) convocou para as 13h desta quarta-feira um protesto em frente à Câmara Municipal de São Paulo para pressionar os vereadores a abrirem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes. A auditoria, caso seja instalada pelo Legislativo, investigará a "caixa-preta" dos gastos da Prefeitura com as empresas e as cooperativas responsáveis pelo serviço de ônibus na capital.

Em sessão nessa terça-feira, a base governista conseguiu adiar a votação para a criação da CPI. Mais cedo, o prefeito Fernando Haddad (PT) havia almoçado com a bancada petista na Câmara, desfavorável à comissão, que pode desgastar o governo municipal.

O MPL, em uma nota colocada em sua página no Facebook, divulgou que "ninguém sabe direito o que acontece com o nosso dinheiro quando ele passa para as empresas" de ônibus. "Por que reduzir os impostos que elas pagam se elas já recebem centenas de milhões dos cofres públicos sem qualquer controle da população? Precisamos saber a verdade por trás dessa máfia dos transportes e mexer no lucro dos empresários, responsáveis pelo sofrimento cotidiano da população", informou o movimento.

Na última segunda-feira (24), o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, afirmou que uma CPI iria "achacar" o setor de transportes. A declaração não foi bem recebida pelos vereadores e Tatto teve de se desculpar, por meio de nota lida por seu irmão, o vereador Arselino Tatto (PT), líder do governo na Câmara.

"Não tem caixa-preta", disse o secretário Tatto em um evento na Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste na segunda-feira. "Depois da implantação do bilhete único na cidade de São Paulo, você sabe exatamente quantos passageiros pagantes tem no sistema quantos passageiros têm gratuidade e meia-entrada, você sabe quanto exatamente o que entra de subsídio e sabe também para onde vão esses recursos."

Tatto declarou ainda ser "totalmente contra" a abertura de uma CPI para investigar a área que comanda na prefeitura.


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