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Estado de Minas

Renan Calheiros poderá descumprir promessa para votar MP no Senado

Durante a votação da MP dos Portos, aprovada faltando poucas horas para expirar o prazo de validade, Renan disse que mudaria a tramitação dessas medidas no Senado


postado em 28/05/2013 11:39 / atualizado em 28/05/2013 12:13

Senador Renan Calheiros(foto: Carlos Moura/CB/D.A Press)
Senador Renan Calheiros (foto: Carlos Moura/CB/D.A Press)
A cena se repete, mais uma vez.  A Câmara e o Senado estão correndo contra o relógio para aprovar uma medida provisória com prazo de validade prestes a vencer. Nesta terça-feira, depois da falta de quórum do dia anterior,  lideranças na Câmara dos Deputados firmaram acordo para colocar em primeiro lugar na pauta a medida provisória que permite o uso de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético para compensar descontos concedidos a alguns setores na estrutura tarifária. Além disso, a medida viabiliza a redução da conta de luz, vigente desde janeiro deste ano.

Após a votação na Câmara, a matéria será encaminhada para o Senado. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), está em “uma sinuca de bico”  por causa da urgência em aprovar a MP, cujo prazo de validade termina na próxima segunda-feira (3).  Aliado do PT,  na última votação de matéria de interesse do governo no Senado, a MP dos Portos, Renan disse que não colocaria em votação MPs com menos de sete dias para análise. Na ocasião da votação da MP dos Portos, ele ouviu reiterados protestos da oposição sobre o "açodamento" patrocinado por ele para fazer valer os interesses do governo na Casa.

FGTS

A reunião de líderes na Câmara, nesta terça-feira,  também marcou para o próximo dia 3 de julho a votação do PLP 200/12, que extingue a multa de 10% do FGTS cobrada dos empregadores no caso de demissão sem justa causa. A votação da matéria é uma reivindicação do DEM, que, pelo acordo, não deverá obstruir a votação de hoje.

Participaram da reunião o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO); o líder do PSD, deputado Eduardo Sciarra (PR); o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR); o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ); e o líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP).


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