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Estado de Minas

Presidenciáveis enfrentam desafios para a disputa eleitoral em 2014

Partidos já se movimentam para fortalecer nas capitais e no interior a imagem dos seus candidatos ao Palácio do Planalto


postado em 03/03/2013 00:12 / atualizado em 03/03/2013 09:51

Confira os obstáculos de cada um dos quatro nomes mais fortes para a disputa presidencial de 2014 (clique para ampliar)(foto: Arte/CB/DA Press)
Confira os obstáculos de cada um dos quatro nomes mais fortes para a disputa presidencial de 2014 (clique para ampliar) (foto: Arte/CB/DA Press)
Brasília – Para conquistar espaço Brasil afora e se consolidar como nome forte para a eleição do ano que vem, cada um dos quatro presidenciáveis enfrentará diferentes desafios. A presidente Dilma Rousseff (PT), que no último pleito conseguiu votação expressiva no Norte e no Nordeste, precisa ampliar sua base nos estados do Sul, onde perdeu o primeiro turno em 2010. Terá ainda que brigar para manter os votos conquistados em Pernambuco e em Minas Gerais, já que as principais figuras políticas desses estados devem se lançar na disputa. A ex-senadora Marina Silva (Rede) tem seguidores fiéis em grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e Brasília, mas ainda enfrenta o ostracismo no interior do país. O governador pernambucano, Eduardo Campos (PSB), nome conhecido no Nordeste, terá que fazer caravanas para divulgar seus feitos pelo Centro-Sul. No rumo contrário, o senador tucano Aécio Neves (MG) precisará vencer resistências no Norte e no Nordeste para poder sonhar com o Palácio do Planalto.

A Região Sul foi a única onde Dilma Rousseff perdeu em todos os estados no primeiro turno de 2010. Ela ficou atrás de José Serra tanto no Paraná quanto em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Entre as 10 cidades com mais de 200 mil habitantes onde a presidente teve pior desempenho, sete ficam no Sul. Em Londrina, no Paraná, por exemplo, ela conseguiu somente 24,46% dos votos válidos, seu pior resultado no Brasil entre as grandes cidades.

O presidente do PT em Santa Catarina, José Fritsch, reconhece o resultado pífio em 2010, mas diz estar otimista quanto a mudanças no cenário para o ano que vem. "Uma eleição sempre é diferente da outra. Em 2010, a oposição conseguiu incutir nos eleitores um preconceito, pelo fato de a Dilma ser mulher. Mas hoje a situação é outra, ela já consolidou com sucesso seu modo de governar", avalia. No ano passado, o partido conseguiu colocar aliados nas prefeituras das principais capitais do Sul, mas perdeu espaço em cidades importantes, como Joinville. Fritsch acredita que a influência do PSDB está reduzida na região. "Somos o segundo partido que mais cresceu eleitoralmente em Santa Catarina na eleição passada. As perspectivas para a presidente Dilma no ano que vem são boas", conclui o presidente regional do partido.

Para os tucanos, a meta é crescer em estados onde os petistas ainda têm supremacia, como no Norte. No Amazonas, por exemplo, Dilma conseguiu seu desempenho mais acachapante no segundo turno: teve 80,5% dos votos, contra 19,5% do tucano José Serra, sem nem sequer visitar o estado durante a campanha. O presidente do PSDB-AM, Arthur Bisneto, diz que o PT é forte no estado e na região por conta do uso da máquina pública. "Alguns municípios, como Manaquiri, vivem quase que exclusivamente de programas sociais do governo, que são usados eleitoralmente. As regiões mais dependentes desses programas tendem a dar votações maiores ao candidato do governo", justifica o presidente regional da legenda, que é filho do prefeito de Manaus, o ex-senador Arthur Virgílio Neto. Ele acredita que a disputa municipal do ano passado ajudou a fortalecer o PSDB no Amazonas. "Em Roraima e no Pará, temos o governador e lideranças fortes em cidades como Porto Velho. Já está havendo mudança dos quadros na região Norte e nosso desafio é defender candidatura própria", explica.


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