Mais de cinco mil cartas criticando o candidato a prefeito de Contagem, deputado estadual Carlin Moura (PCdoB), foram apreendidas, nesta sexta-feira, na sede do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Com o apoio da Polícia Militar, agentes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) estiveram na sede do partido, no bairro Eldorado, e encontraram o material.
A investigação partiu de um pedido do departamento jurídico do candidato Carlin Moura, que afirma que o material estava sendo distribuído, nas ruas de Contagem, desde o início do mês. De acordo com o advogado de Carlin, o material tem o objetivo de prejudicar a candidatura de Carlin, já que o PSB é o partido do candidato a vice Léo Antunes, companheiro de chapa do candidato a prefeito, deputado estadual Durval Ângelo (PT).
A assessoria de Durval Ângelo informou que o candidato petista não vai se pronunciar sobre o assunto. Segundo um assessor de campanha do candidato petista, o material foi plantado, na sede do PSB, e o vice Léo Antunes irá pedir à Polícia Militar uma apuração imediata dos fatos.
Pelo Twitter, Léo Antunus disse que uma militante do PSB assumiu que estava com as cartas apreendidas. “Uma militante do PSB, assume que estava com material ilegal na sede do Partido, defendemos o rigor da lei. A direção repudia esta atitude”, postou o candidato no microblog.
Ainda segundo a assessoria do candidato Durval Ângelo, a carta que acusa Carlin Moura segue o mesmo padrão de outra divulgada no primeiro turno da eleição municipal. A primeira carta, cuja autoria não foi esclarecida até hoje, trazia um suposto depoimento de uma mãe, do Norte de Minas, afirmando que a filha havia sido estuprada e que os autores do crime foram defendidos por Durval Ângelo e, por isso, não haviam sido condenados.
Segundo a assessoria do candidato, Carlin Moura repudia a ação e espera que o responsável pelo material seja indentificado.