(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

TRE apreende cartas contra Carlin Moura, na sede do PSB de Contagem


postado em 19/10/2012 12:26 / atualizado em 19/10/2012 14:38

Mais de cinco mil cartas criticando o candidato a prefeito de Contagem, deputado estadual Carlin Moura (PCdoB), foram apreendidas, nesta sexta-feira, na sede do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Com o apoio da Polícia Militar, agentes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) estiveram na sede do partido, no bairro Eldorado, e encontraram o material.

De acordo com o TRE-MG, nas cartas, Carlin é acusado de promover festas regadas a drogas e álcool. O panfleto é assinado por uma suposta mãe de um jovem morto por overdose em uma das festas que Carlin teria financiado. A carta foi distribuída em esquema de corrente, ou seja, a suposta autora pedia que cópias fossem distribuídas para outras pessoas.

A investigação partiu de um pedido do departamento jurídico do candidato Carlin Moura, que afirma que o material estava sendo distribuído, nas ruas de Contagem, desde o início do mês. De acordo com o advogado de Carlin, o material tem o objetivo de prejudicar a candidatura de Carlin, já que o PSB é o partido do candidato a vice Léo Antunes, companheiro de chapa do candidato a prefeito, deputado estadual Durval Ângelo (PT).

A assessoria de Durval Ângelo informou que o candidato petista não vai se pronunciar sobre o assunto. Segundo um assessor de campanha do candidato petista, o material foi plantado, na sede do PSB, e o vice Léo Antunes irá pedir à Polícia Militar uma apuração imediata dos fatos.

Pelo Twitter, Léo Antunus disse que uma militante do PSB assumiu que estava com as cartas apreendidas. “Uma militante do PSB, assume que estava com material ilegal na sede do Partido, defendemos o rigor da lei. A direção repudia esta atitude”, postou o candidato no microblog.

Ainda segundo a assessoria do candidato Durval Ângelo, a carta que acusa Carlin Moura segue o mesmo padrão de outra  divulgada no primeiro turno da eleição municipal. A primeira carta, cuja autoria não foi esclarecida até hoje, trazia um suposto depoimento de uma mãe, do Norte de Minas, afirmando que a filha havia sido estuprada e que os autores do crime foram defendidos por Durval Ângelo e, por isso, não haviam sido condenados.

Segundo a assessoria do candidato, Carlin Moura repudia a ação e espera que o responsável pelo material seja indentificado.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)