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Estado de Minas

Embates entre aliados da base de Dilma


postado em 14/10/2012 10:33 / atualizado em 14/10/2012 10:37

Em Uberaba, no Triângulo Mineiro, se repete o cenário de Contagem com dois aliados do governo federal disputando o segundo turno, na primeira vez em que a cidade tem segundo turno. A estratégia do deputado estadual Lerin (PSB) é mostrar que transita bem nos dois governos. Ele terá em seu palanque aliados do PSB, como o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o deputado federal Romário e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. Também terá Aécio e Anastasia e o prefeito reeleito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda. “No primeiro turno, o outro candidato teve 11 minutos e nós três. Agora com tempo igual vamos ter espaço para mostrar que nossa candidatura é a única que tem o apoio dos governos estadual e federal e vai ampliar os investimentos na cidade”, disse Lerin, que busca o apoio do PT na disputa ao segundo turno.

O adversário Paulo Piau (PMDB), que tenta atrair partidos que não estiveram com ele no primeiro turno, como o PT, se queixa da demora dos realinhamentos e afirma que pretende manter uma campanha de oposição à atual administração. “O que tenho é experiência para administrar a cidade. Administrei empresa privada, fui secretário municipal por seis anos, deputado estadual e federal”, disse.

Ataques Em Montes Claros, no Norte de Minas, o clima entre dois partidos aliados de Dilma é de guerra. O deputado estadual Paulo Guedes (PT) se coloca como o candidato da renovação política e liga o adversário a uma continuidade de 30 anos de um mesmo grupo político. O petista, que usa o ex-presidente Lula no programa eleitoral e espera que ele possa fazer uma visita à cidade, partiu para o ataque contra o adversário, o ex-deputado Ruy Muniz (PRB). “Ele é um ladrão de banco, foi condenado e preso cinco anos e tem processos por sonegação fiscal. O eleitor tem que saber essa história. Como colocar na prefeitura alguém que roubou?”, questiona.

Em resposta, Ruy Muniz compara a sua imagem à da presidente argumentando que não houve crimes na guerrilha durante a ditadura militar . “Estive na militância estudantil na década de 1980 e era do PT. Na época fui um militante radical de esquerda combatendo a ditadura e, assim como Dilma foi guerrilheira, tivemos atos contra o sistema. Já pagamos o que devíamos e nunca mais erramos. Me tornei um ser humano mais preparado”, ressaltou. Ele diz diz que pretende “sair da superficialidade”, explorando mais os pontos do programa de governo proposto. Apesar de integrar a base do governo federal e de ter apoio do governo de Minas, o candidato garante: “Não vamos ficar federalizando ou estadualizando as eleições. Não farei como nosso adversário que usa os apoios como muleta, dá a impressão de que Lula ou Dilma vão ser os prefeitos”, garantiu.


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