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Estado de Minas

PV aposta nos votos de Marina Silva para Délio Malheiros


postado em 01/06/2012 06:00 / atualizado em 01/06/2012 07:31

Estreante na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, o PV quer aproveitar a popularidade da ex-senadora Marina Silva na capital mineira para alavancar a candidatura do deputado estadual Délio Malheiros. Derrotada nas eleições de 2010, Marina foi a presidenciável mais votada em BH, onde recebeu 560.037, ou 39,88% dos votos válidos. Embora ela tenha deixado a legenda no ano seguinte ao pleito em razão de divergências com a direção nacional, alguns verdes já iniciaram contatos na expectativa de que ela possa participar da campanha do ex-colega de partido.

Para convencer a ex-senadora, pretendem mostrá-la que a proposta de governo de Délio Malheiros apresenta vários pontos defendidos por ela, especialmente a questão ambiental. Anteontem, o deputado aderiu ao Programa Cidades Sustentáveis, idealizado pelo PV de São Paulo, que traz uma série de orientações no setor, como ampliação de áreas verdes, coleta seletiva de lixo e uso de energia solar. Além disso, Délio teria sido o único parlamentar mineiro a participar da campanha de Marina no estado nas eleições de 2010. Projeto de sua autoria aprovado na Assembleia concedeu o título de Cidadã Honorária de Minas  à acreana.

As campanhas em Belo Horizonte e Rio de Janeiro serão prioridade para o PV nacional. Por isso, a direção da legenda esteve ontem na capital para discutir as estratégias destas eleições, entre elas a unificação do discurso dos candidatos. A princípio, o PV vai lançar candidatos em outras seis capitais (Palmas, Aracaju, Campo Grande, Salvador, Natal e Porto Velho) e cidades de grande porte, como Macaé (RJ), Guarulhos (SP) e Cariacica (terceiro maior município do Espírito Santo).

De acordo com o secretário nacional de Comunicação do PV, José Carlos Lima, os candidatos do partido deverão se pautar por cinco temas: a gestão da saúde pública, como resolver o problema da mobilidade urbana, mais acesso à educação, segurança e violência urbana e saneamento e lixo. “Temos visto várias leis aprovadas no Brasil ligadas a esses temas. Mas se não virarem uma bandeira da sociedade, vão virar letra morta”, argumentou.


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