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Estado de Minas

Ruralistas não votarão PEC do Trabalho Escravo


postado em 09/05/2012 15:08 / atualizado em 09/05/2012 15:10

Brasília - Apesar do acordo firmado nessa terça-feira entre os líderes partidários e o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), os parlamentares ligados à Frente Parlamentar da Agropecuária decidiram nesta quarta-feira que só votarão a PEC do Trabalho Escravo, prevista para esta tarde, após a criação de uma lei complementar que defina "com clareza" o que seja trabalho escravo.

Para os ruralistas, que somam ao todo 230 deputados de vários partidos, a atual legislação não dá segurança jurídica sobre o assunto e deixa a cargo dos fiscais do trabalho a identificação do que seja trabalho escravo.

Em reunião na manhã de hoje, eles criticaram uma norma do Ministério do Trabalho que possuiu mais de 250 itens sobre o tema, mas nenhum define o que seja trabalho escravo, apenas trata das punições.

Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição, a matéria precisa de quorum qualificado. Para ser aprovado, são necessários 308 votos favoráveis dos 513 deputados. Ontem, os líderes partidários haviam decidido votar a proposta com o compromisso de conversar com os senadores para que eles incluíssem no texto dispositivo prevendo que a expropriação de imóveis em área rural e urbana seja regulamentada por lei a ser aprovada posteriormente.


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