Os deputados estaduais tentam acordo que destrave a pauta do Legislativo mineiro para fazer andar a fila de projetos em tramitação na Casa. Em pauta, dois vetos do Executivo a textos aprovados pelos parlamentares, que não receberam sequer parecer nas comissões. As matérias tratam de áreas de vulnerabilidade ambiental e política de coleta, tratamento e reciclagem de óleo e gordura vegetal ou animal. Pronto para entrar em votação, um projeto que traz uma série de reajustes e benefícios aos funcionários do Tribunal de Contas do Estado aguarda sua vez. Também depende dos parlamentares a aprovação de US$ 300 milhões em empréstimos para o governo estadual.
Os parlamentares também precisam aprovar a redução do limite de um empréstimo contratado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) de US$ 700 milhões para US$ 80 milhões. Os textos foram encaminhados pelo Executivo na véspera do recesso de Páscoa. Junto, também foi recebido pelo plenário um projeto que altera a destinação do financiamento do BID. Inicialmente, a verba iria para incremento na infraestrutura. Agora o estado vai usar para o combate à criminalidade.
Paletó pelo celular
Eleitores receberam ontem mensagens no celular assinadas pelo presidente da Câmara, vereador Léo Burguês (PSDB), com o seguinte conteúdo: “Léo Burguês quer acabar com 14º e 15º salários dos vereadores, prefeito e secretários de BH”. O presidente se manifestou sobre o assunto só depois que o vereador Paulinho Motorista (PSL) protocolou projeto que prevê acabar com os benefícios.