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Estado de Minas

Presidente da Câmara defende aumento de 61,8% e marca data para votação do veto

Reajuste será decidido dia 8 de fevereiro


postado em 02/02/2012 06:00 / atualizado em 02/02/2012 10:05

Léo Burguês (C) diz que verba indenizatória será aperfeiçoada (foto: Jair Amaral/EM/D.A press)
Léo Burguês (C) diz que verba indenizatória será aperfeiçoada (foto: Jair Amaral/EM/D.A press)


Os vereadores de Belo Horizonte vão decidir na terça-feira se terão o reajuste de 61,8% nos salários a partir do ano que vem. Foi criada nessa quarta-feira a comissão que vai analisar o veto do prefeito Marcio Lacerda (PSB) ao aumento. O presidente da Casa, vereador Léo Burguês (PSDB), deixou claro que continua insatisfeito com o vencimento de R$ 9, 2 mil. Segundo ele, os secretários municipais, “e até os jornalistas”, ganham mais que os parlamentares da Casa. Para escapar de mais críticas da sociedade, ele desconversou sobre a canetada do Executivo: “O governo tem a liberdade de fazer o que quiser. O meu posicionamento será o mesmo do meu partido”, disse, acrescentando que vai se reunir com a bancada estadual e municipal do PSDB para depois tomar a decisão.

Para evitar os manifestantes que protestavam contra o aumento, Burguês entrou na Câmara pelas laterais. Ele abriu a reunião plenária assumindo o compromisso de colocar na pauta do dia 8 a votação do reajuste. O presidente prometeu ainda criar uma comissão, com sete vereadores, para fazer um estudo “minucioso da verba indenizatória, procurando aperfeiçoar as regras que as disciplinam”. O tucano ressaltou que o resultado do trabalho dessa comissão servirá de base para negociar um termo de ajustamento de conduta com o  Ministério Público.

Apesar de correr pelos corredores que existe um grupo de parlamentares que quer derrubar o veto do Executivo, os únicos que declararam publicamente essa posição foram os vereadores Toninho Pinheiro da Vila Pinho (PTdoB) e Leonardo Mattos (PV). O último disse que já está elaborando dois projetos, que serão apresentados, caso o veto seja mantido: um para reduzir o salário do prefeito e dos funcionários de primeiro e segundo escalão do Executivo, e outro com a proposta de que o parlamentar tenha a liberdade de escolher se quer ou não receber o salário de R$ 15 mil.

Para os belo-horizontinos, o reajuste é inaceitável. “Nós esperamos que a votação aconteça o mais rápido possível. Estamos aqui para mostrar aos vereadores que não esquecemos deles”, disse a estudante Camila Rocha, uma das manifestantes contra o reajuste salarial. A comissão que vai começar a analisar o veto do Executivo hoje será formada pelos vereadores: Autair Gomes (PSC), Maria Lúcia Scapelli (PcdoB), Elaine Matozinhos (PTB), Joel Moreira (PTC), Iran Barbosa (PMDB), João Bosco (PT).


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