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Estado de Minas

Dilma anuncia investimentos em saneamento básico no mesmo período das eleições


postado em 22/12/2011 07:16 / atualizado em 22/12/2011 07:53

Brasília – No início do segundo semestre do ano que vem, moradores de 1.116 municípios brasileiros com até 50 mil habitantes poderão começar a ver obras de saneamento e esgoto saírem do papel. A presidente Dilma Rousseff assinou ontem a contratação de 1.144 obras, avaliadas em R$ 3,7 bilhões. A maior parte desse total, R$ 2,6 bilhões, já está prevista no Orçamento da União. O o restante sairá de financiamento público federal.

Até 2014, o governo federal planeja investir R$ 5 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) no abastecimento de água e esgotamento sanitário dessas cidades menores. Ao todo, o PAC 2 prevê investir nos quatro anos do mandato da presidente R$ 35,1 bilhões em saneamento básico em todo o país.

A presidente lembrou que alguns anos atrás era inviável fazer um investimento desse tamanho devido ao monitoramento do Fundo Monetário Internacional (FMI). O FMI permitia o orçamento máximo de R$ 500 milhões para saneamento. “Há uma diferença e tanto de R$ 500 milhões para R$ 35,1 bilhões em menos de oito anos”, destacou.

O governo incluiu no PAC 2 máquinas e equipamentos para manutenção de estradas e sinalizações. Durante a assinatura dos contratos, Dilma destacou que esses municípios concentram grande parte da produção de alimentos do país. “Estrada sinalizada é pré-condição para o escoamento dessa produção”, acrescentou.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, as obras também vão se refletir em economia de recursos. “Cada real investido em esgotamento sanitário pode significar uma economia de R$ 4 de investimento em saúde e pode reduzir a mortalidade infantil”, observou.

O Brasil tem 4.866 cidades com menos de 50 mil habitantes. De acordo com o Ministério das Cidades, desse total, 2.701 se cadastraram e 41% delas foram atendidas. Entram na lista de beneficiadas cidades como Sacramento (MG), Quirinópolis (GO) e Pindorama (SP). Segundo o ministro Mário Negromonte, as obras escolhidas foram as que apresentavam os projetos mais avançados, viáveis tecnicamente e que beneficiavam o maior número de pessoas.

CRISE A presidente Dilma criticou a falta de políticas definitivas e de liderança dos países ricos no combate à crise econômica internacional. De acordo com ela, a crise não deriva da falta de dinheiro. “Deriva das decisões políticas que não vemos ser tomadas em definitivo”, alegou. Apesar do contexto de recessão, a presidente afirmou ainda que acredita que o Brasil tem todas as condições para ir “contra a corrente”. “Em vez de ter um 2012 ruim como vemos em vários países, teremos um ano melhor que 2011”, declarou.


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