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Estado de Minas

Número de escolas fechadas por violência bate recorde no Rio de Janeiro

Na comunidade do Jacarezinho, uma ação policial terminou com a morte de um mototaxista. Confrontos em várias regiões já duram uma semana.


postado em 19/08/2017 06:00 / atualizado em 19/08/2017 08:49

Operações feitas pelas polícias Civil e Militar em comunidades do Rio de Janeiro deixaram mais de 19 mil alunos sem aulas na sexta-feira (18). O número é o maior já registrado no ano inteiro.

A Secretaria Municipal de Educação informou que 23 escolas, 16 creches e 16 Espaços de Desenvolvimento Infantil não funcionaram nas comunidades de Maria da Graça, Higienópolis, Rocha, Jacaré/Jacarezinho, Cajueiro, Rocha Miranda, Antares, Rollas, Cesarão, Costa Barros, Complexo do Chapadão, Complexo de Acari, Complexo da Maré e Manguinhos, na Zona Norte. Pela manhã, foram feitas operações pelas polícias nos complexos da Pedreira e do Chapadão, em Acari, e Cajueiro, Congonha e Jorge Turco.

No Jacarezinho, uma das ações realizadas anteontem terminou com um morto, o mototaxista André Luiz Medeiros, de 36 anos, e um ferido.

Os confrontos na região já duram uma semana, desde a morte de um policial civil. Dias antes, a sede da organização não governamental Viva Rio, que fica na comunidade, foi alvejada, e o presidente da entidade, Antonio Carlos Costa, quase foi morto por rajadas disparadas de um helicóptero.

Após oito dias de intensos tiroteios, cinco pessoas mortas e quatro feridas, moradores do Jacarezinho estão com tanto medo de se tornarem a próxima vítima dos confrontos em sequência na comunidade que passaram a estocar alimentos em casa.

Na madrugada de ontem, uma agência do Banco do Brasil foi explodida por criminosos no Bairro da Abolição, na Zona Norte do Rio. A ação aconteceu por volta das 3h30 e envolveu 20 bandidos armados com fuzis.

Os assaltantes jogaram explosivos contra os caixas eletrônicos e conseguiram fugir após o roubo. Durante a fuga, eles bloquearam as ruas próximas da agência e, de acordo com testemunhas, teriam gritado para não haver reação de pedestres e espalhado pânico na região. Segundo a Polícia Militar, quando os policiais chegaram ao local, os criminosos já tinham fugido “e parte da agência estava destruída pela explosão”.

Agressão A PM informou ontem que agentes flagrados em vídeo discutindo com moradores – um deles dando tiros para o alto e agredindo uma mulher – na Favela do Cangulo, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foram identificados pelo comando do 15º Batalhão da cidade e estão presos administrativamente. O vídeo está circulando desde anteontem em redes sociais.

Em certo momento, um dos agentes xinga e ameaça prender os moradores se não calarem a boca. Uma moradora responde que eles não sabem se dar o respeito e que “é por isso que tem muitos que perdem a vida de bobeira” e irrita um dos agentes, que empurra a mulher e sai correndo atrás de outros moradores com a arma apontada para eles e, em seguida, dá tiros para o alto.

 


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