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Estado de Minas

Defesa pede habeas corpus para o ex-médico Roger Abdelmassih

Na sexta, Abdelmassih perdeu o direito à prisão domiciliar devido à falta de tornozeleiras eletrônicas no Estado de São Paulo


postado em 13/08/2017 13:49 / atualizado em 13/08/2017 14:09

O ex-médico está internado no Hospital Albert Einstein, na zona oeste de São Paulo(foto: Secretaria nacional de Antidrogas do Governo Paraguai)
O ex-médico está internado no Hospital Albert Einstein, na zona oeste de São Paulo (foto: Secretaria nacional de Antidrogas do Governo Paraguai)

Foi protocolado na manhã deste domingo, um pedido de habeas corpus para o ex-médico Roger Abdelmassih, de 73 anos, condenado a 181 anos de prisão pelo estupro de 37 mulheres. Segundo o advogado do ex-médico, Antônio Celso Galdino Fraga, se o Tribuanalç de Justiça de São Paulo (TJSP) não conceder o benefício, a defesa irá recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Na sexta-feira, Abdelmassih perdeu o direito à prisão domiciliar, de acordo com decisão da juíza Sueli Zeraik Armani, da 1ª Vara de Execuções Criminais, de Taubaté (SP), devido à falta de tornozeleiras eletrônicas no Estado de São Paulo. O contrato com a empresa que fornecia o equipamento foi rompido na quarta-feira, pelo governo do Estado.

Desde segunda-feira, o ex-médico está internado no Hospital Albert Einstein, na zona oeste de São Paulo, para tratar uma infecção bacteriana identificada no sistema urinário. Segundo a defesa, a permanência do ex-médico no hospital é "imprescindível".

Abdelmassih estava preso em Taubaté, no interior de São Paulo, até que um erro quanto ao recurso manejado pelo Ministério Público levou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a restabelecer a decisão que concedeu regime domiciliar.

Em maio, o ex-médico chegou a ser internado em um hospital da cidade com broncopneumonia. Os advogados do condenado vinham tentando conseguir perdão judicial para o preso desde o ano passado. O indulto humanitário pode ser concedido a presos que têm doença grave permanente, com limitação severa nas atividades, exigindo cuidados contínuos, que não podem ser dados na prisão.


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