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Estado de Minas

Menino passa mal após comer ovo de Páscoa doado pela prefeitura

De acordo com a mãe, a família soube que havia itens estragados entre os produtos doados somente após o filho comer o ovo


postado em 19/04/2017 16:49 / atualizado em 19/04/2017 17:27

(foto: Caroline de Souza/Facebook/Reprodução )
(foto: Caroline de Souza/Facebook/Reprodução )

Santos - A mãe de um menino de 1 ano e 4 meses que comeu um ovo de Páscoa entregue pela prefeitura de Bertioga, no litoral sul de São Paulo, na quinta-feira, 13, afirmou que a criança sofreu uma intoxicação após ingerir o produto. A prefeitura distribuiu 5 mil ovos a estudantes da rede municipal - ao menos 10 estavam estragados. Nas fotos, a primeira dama de Bertioga, Vanessa Matheus, presidente do Fundo Social, aparece entregando ovos para as crianças.

O garoto que passou mal é irmão de um aluno da Escola Municipal Professor Delphino Stockler de Lima, na Vila Itapanhau. De acordo com mãe deles, Karina Gomes, de 27 anos, a família soube que havia itens estragados entre os produtos doados somente após o menino comer o ovo.

"Meus filhos comem chocolate sempre. E jamais passaram mal. O pequeno comeu quase tudo e logo depois foi dormir. Ainda naquela noite eu percebi manchas avermelhadas no corpo dele, mas imaginei que fossem brotoejas", disse a mãe.
(foto: Prefeitura de Bertioga/Divulgação )
(foto: Prefeitura de Bertioga/Divulgação )

No dia seguinte, ao verificar que as manchas estavam espalhadas por todo o corpo do menino, ela levou a criança ao Hospital Municipal de Bertioga. "O médico disse que meu filho não tem alergia ao chocolate e nem intolerância à lactose", disse Karina.

A prefeitura de Bertioga informou que está tomando todas as providências cabíveis para solucionar o ocorrido.

Em nota assinada pelo secretário municipal de Saúde, Jurandyr Teixeira das Neves, a administração destacou que "processos alérgicos são comuns em crianças na fase de adaptação a novos alimentos" e que a afirmação de que a causa do mal estar foi o chocolate "pode ser precipitada, sem comprovação de testes."

"Já entramos em contato com a escola e algumas mães. Até o momento, segundo relato das própria mães, dez ovos estavam impróprios para consumo. O Fundo Social ainda está fazendo o recolhimento dos ovos e entrando em contato com os pais", concluiu a nota.


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