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Estado de Minas

Jovem morre após ter mangueira de ar inserida no ânus

Adolescente de 17 anos perdeu parte do intestino e, depois de 11 dias internado, sofreu uma parada cardíaca


postado em 16/02/2017 09:32 / atualizado em 16/02/2017 09:51

Adolescente morreu por complicações depois ter uma mangueira de ar comprimido inserida no ânus(foto: Reprodução/Internet)
Adolescente morreu por complicações depois ter uma mangueira de ar comprimido inserida no ânus (foto: Reprodução/Internet)

Um adolescente de 17 anos morreu nessa terça-feira por complicações depois ter uma mangueira de ar comprimido inserida no ânus. Ele estava internado na Santa Casa de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A agressão o fez perder parte do intestino e, depois de 11 dias internado, sofreu uma parada cardíaca. Os médicos tentaram reanimá-lo por 45 minutos. A polícia pediu a prisão preventiva dos dois suspeitos, que eram colegas de trabalho da vítima.

O adolescente trabalhava em um lava-jato, onde sofreu a agressão com a mangueira em 3 de fevereiro. Segundo as investigações, o dono do estabelecimento teria inserido uma mangueira de compressão de ar no ânus do jovem enquanto uma outra pessoa o segurava. Eles disseram em depoimento que foi uma "brincadeira" e que isso era comum entre os três. Além disso, alegaram que, no dia do crime, o ato foi iniciado pela própria vítima.

Os dois suspeitos foram ouvidos no dia do crime, mas não foram presos porque, de acordo com a polícia, se apresentaram espontaneamente e não ofereciam risco à vítima. O caso não foi inicialmente registrado como abuso porque, para a polícia, não ficou evidente a conotação sexual. Ainda não se sabe quais são as acusações oficiais feitas contra os envolvidos. Uma criança de 11 anos presenciou o crime e também depôs sobre o caso.

O adolescente chegou ao hospital em estado grave e teve que passar por cirurgias. Durante a internação, o jovem chegou a sair do estado de risco de morte, mas depois teve complicações no esôfago, que resultaram em perda de líquidos e sangue.

O crime é investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).


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