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Estado de Minas

Presas fazem festa de réveillon com maconha e cocaína em presídio do Recife

Após vídeo ser divulgados nas redes sociais, o governo de Pernambuco informou que presas foram identificadas e isoladas


postado em 10/01/2017 16:37 / atualizado em 10/01/2017 20:37


Imagens divulgadas nas redes sociais nesta terça-feira mostram uma festa de réveillon com drogas, bebidas e 'selfies' dentro de um presídio feminino no Recife, capital de Pernambuco. No vídeo, detentas da Colônia Penal Feminina do Recife, na zona oeste da cidade, aparecem fumando maconha, cheirando cocaína, bebendo e dançando.

Apesar de proibidos, celulares também aparecem nas filmagens. Pelas imagens, é possível perceber que não há interferência de agentes penitenciários. O episódio teria ocorrido no dia 31 do mês passado.

No início da gravação, várias detentas estão em um dos corredores da unidade prisional, conversando e dançando enquanto escutam uma música do ritmo brega, vinda de um pequeno aparelho de som. O clima é animado. Logo depois a câmera segue para uma das celas, onde várias detentas portam entorpecentes. Na parte de cima dos beliches, chamam de "Bonde do prato" as presas que estão usando drogas. Uma delas aparece bem de frente a câmera cheirando o que aparenta ser cocaína, dentro de um prato.

Outra presa mostra para a câmera cigarros de maconha. "É massa", afirma uma presidiária sobre o entorpecente. A imagem volta para um dos corredores do presídio, onde elas dançam, bebem e conversam, enquanto outras duas detentas tiram fotos em um aparelho de celular branco. O vídeo teria sido gravado no dia 31 de dezembro de 2016, durante a festa de réveillon das presas.

Isolamento


Ao tomar conhecimento do vídeo, o governo do Estado abriu um procedimento administrativo para apurar o ocorrido. Em nota, a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informou que já identificou as participantes da festa e as encaminhou para o isolamento. Segundo dados do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE), aproximadamente 691 reeducandas estão na unidade carcerária, quando a capacidade seria de 200.


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