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Estado de Minas

Corpo encontrado em mala em lago do DF é de condenado por pedofilia, diz polícia

Homem estava em liberdade provisória. De acordo com o Serviço de Comunicação da Polícia Civil, quem cometeu o crime queria visibilidade para o crime


postado em 28/10/2016 07:45 / atualizado em 28/10/2016 08:00

Corpo é retirado no Lago Paranoá, em Brasília, no Distrito Federal, na manhã dessa quinta-feira(foto: Antônio Cunha/DA Press)
Corpo é retirado no Lago Paranoá, em Brasília, no Distrito Federal, na manhã dessa quinta-feira (foto: Antônio Cunha/DA Press)

A Polícia Civil identificou o corpo encontrado dentro de uma mala no Lago Paranoá, em Brasília, no Distrito Federal, na manhã dessa quinta-feira. Ele é do comerciário Ivanilson Menezes da Cunha, 39 anos. Ele trabalhava em um supermercado do Lago Sul.

Ivanilson Cunha havia sido condenado por pedofilia e estava em liberdade provisória. De acordo com o Serviço de Comunicação da Polícia Civil, quem cometeu o crime queria visibilidade para a ação. Apostava que o corpo seria encontrado e identificado rapidamente.

Dessa forma, os investigadores trabalham com a hipótese de o assassinato ter sido motivado por vingança. Possivelmente, por parte do parente de uma das vítimas de Ivanilson.

A Polícia Civil divulgou que, em 6 de janeiro de 2011, Ivanilson foi preso após ser acusado de assediar um garoto de 13 anos. Ele teria oferecido dinheiro para fazer sexo com o adolescente. O caso foi registrado como um flagrante.

Na investigação, agentes descobriram que Ivanilson era conhecido por assediar meninos com menos de 18 anos. Na vizinhança, tinha o apelido de Gato de Botas. 

(foto: Antônio Cunha/DA Press)
(foto: Antônio Cunha/DA Press)

Sem roubo

O corpo foi encontrado por funcionários de um restaurante localizado à margem do Lago Paranoá. Eles nadavam no espelho d'água quando avistaram a mala. Primeiro, pensaram que poderia haver dinheiro nela. Como estava entreaberta, perceberam o corpo ao se aproximarem do acessório de viagem.

A mala permaneceu intocada até a chegada de peritos da PCDF. Eles vasculharam o item e não encontraram qualquer sinal de outro crime a não ser um homicídio. O corpo estava em posição fetal, vestido e tinha até um relógio no pulso e uma carteira com documentos da vítima.

Sinais de tortura

No entanto, havia um saco plástico na cabeça. Já os pés estavam amarrados, o que demonstra crueldade e uma possível tortura. Havia ainda, ao lado do corpo, um teclado de computador, um saco com pipoca e bombons.


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