A 19ª edição da Parada do Orgulho LGBTS de Brasília começou por volta das 14h, em frente ao Congresso Nacional. Além de dois trios elétricos, a organização providenciou um ponto de testagem rápida para HIV, com resultados em até 20 minutos. Faixas, cartazes, fantasia e muita música marcaram o evento, que tinha como uma das pautas principais a regulamentação da Lei 2.615/2000, elaborada pela ex-deputada Maria José Maninha (PSOL) e de co-autoria do governador Rodrigo Rollemberg -- que prevê penas pecuniárias (multa em dinheiro) para crimes de homofobia. “A maioria dos estados brasileiros já têm essa lei e os gays já contam com ela há muitos anos. Foi aprovada há 16 anos, mas ainda não foi regulamentada”, reforçou Michel Fernandes, 33 anos e coordenador da Parada.
A organização do evento apresentou ainda dados de uma pesquisa recente feita este ano pelo movimento, para diagnosticar a situação da violência homofóbica no Distrito Federal. “Os dados são preocupantes. Mais de 51% da população LGBT retrata que já sofreu algum tipo de homofobia. Ou seja: a cada dois LGBTs, um já sofreu discriminação”, analisou Michel Fernandes.