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Estado de Minas

20ª Parada do Orgulho Gay em São Paulo reúne multidão

Evento acontece na Avenida Paulista. Tema deste ano é "Lei de identidade de gênero, já! - Todas as pessoas juntas contra a Transfobia!


postado em 29/05/2016 16:16 / atualizado em 29/05/2016 16:25

Cerca de 2 milhões de pessoas se reúnem neste domingo na 20ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. O ato ocorre na Avenida Paulista, na região centra da capital, e conta com 17 trios elétricos, shows e performances que animam o público. O tema deste ano é "Lei de identidade de gênero, já! - Todas as pessoas juntas contra a Transfobia!", mas o ato também tem um viés político. Muitos dos presentes carregam cartazes com os dizeres "Fora Temer" e pedem a volta de Dilma Rousseff ao poder. Mais cedo, o elenco da série Sense8, da Netflix, esteve presente para gravar cenas quentes que vão ao ar na segunda temporada do programa.

Ver galeria . 25 Fotos  Paulo Pinto/ Fotos Públicas
(foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas )

Para o presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, Fernando Quaresma, transexuais são vítimas de "crimes com requintes de crueldade" e excluídos por não poderem usar oficialmente sues nomes sociais. "Ajuda a evitar vários problemas, como evasão escolar, falta de absorção no mercado de trabalho e problemas com a familia", disse.

"Nós queremos dar visibilidade ao segmento 'T'. Não só em São Paulo, em grandes centros, mas principalmente no interior sofre muito com 'LGBTfobia', com o preconceito e a vida à margem da sociedade", afirmou.

Quase mas também destacou a Parada como espaço para discussões políticas e afirmou que "não adianta ter uma estrutura que não é voltada para o povo". "Nós lutamos todos os dias pelos nossos direitos. As pessoas preconceituosas, que tem a 'LGBTfobia' nas veias, não param de trabalhar um dia para quebrar nossos direitos."

Presente na Parada para apoiar um grupo de mães de filhos LGBT, a atriz e cantora Clarice Falcão afirmou que o Brasil está "andando para trás" em políticas de inclusão de minorias com o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB). "O progresso no governo anterior era extremamente lento. Agora, a gente está andando para trás."

Ativista de causas feministas, ela já havia manifestado repúdio em relação ao caso de estupro coletivo de uma jovem de 16 anos no Rio, no final de semana passado. "Tanto isso quanto a homofobia fazem parte de uma cultura machista e retrógrada", afirmou Clarice, que caminhou na Paulista à frente do grupo de mães. "Meu melhor amigo é filho de uma delas. Estou aqui por admiração."

 

Com Agência Estado


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