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Estado de Minas

"Parem de me culpar", pede adolescente vítima de estupro coletivo no Rio

Ela usou as redes sociais para dizer que não quer mídia para o assunto e reforçar que a vítima de uma violência nunca é a culpada


postado em 28/05/2016 12:08 / atualizado em 28/05/2016 12:25

(foto: Facebook/Reprodução )
(foto: Facebook/Reprodução )
"Parem de me culpar", pediu a adolescente de 16 anos, vítima de um estupro coletivo essa semana, no Rio de Janeiro. A jovem usou a internet para desabafar sobre a culpabilização da vítima em caso de violência e também sobre as acusações de que estaria tentando atrair atenções para o caso. 

No Facebook, ela reforça ainda que não quer "mídia" para o assunto porque não foi a responsável pela divulgação das imagens. "Não não fui eu que postei fotinha (sic) muito menos vídeo! Então parem de me culpar. Quem errou e procurou não fui eu", disse. "Ninguém culpa quem foi assaltado por estar na rua com o celular", completou a adolescente.

Em depoimento dado à Polícia Civil na última quinta, a adolescente, que teve as imagens publicadas nas redes sociais, afirmou que "acordou com 33 homens em cima dela". Ela ainda passou por exames e se recupera em casa.  A agressão ocorreu no Morro São João, em Praça Seca, Rio de Janeiro. 

Na sexta, a polícia pediu a prisão de quatro envolvidos no crime bárbaro - os próprios abusadores gravaram e publicaram na internet as imagens da violência brutal. 

Os suspeitos da divulgação do vídeo são Marcelo Miranda da Cruz Correa, de 18 anos, e Michel Brazil da Silva, de 20 anos. Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, tinha um relacionamento com a adolescente e teria participação direta no crime. O quarto suspeito é Raphael Assis Duarte Belo, de 41 anos, que está nas imagens ao lado da garota. 

O depoimento de Lucas à polícia sustentou que o crime, na verdade, não aconteceu. Seria uma invenção da menina para justificar imagens suas publicadas na internet frente aos pais, que são religiosos.  Ray de Souza, que, diante da imprensa, acenou, sorriu e disse estar "mais famoso que a Dilma (presidente afastada)", também negou a participação no crime.


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