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Estado de Minas

Confio na inocência da Sudecap na queda do viaduto, diz prefeito de BH


postado em 22/05/2015 11:31

Belo Horizonte, 22 - O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), disse que está "tranquilo" em relação à inocência dos funcionários da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) na queda do viaduto Batalha dos Guararapes, que matou duas pessoas em 3 de julho de 2014. "Confio na boa fé e na inocência dos funcionários da Sudecap, inclusive da ex-diretora Maria Cristina Novais. Mas temos que aguardar", disse a jornalistas antes de participar do 2º Fórum de Mobilidade Urbana, promovido pelo Lide.

Em seu recente depoimento ao Ministério Público, Maria Cristina isentou o prefeito de culpa no episódio. Entretanto, o MP não descarta que Lacerda também seja responsabilizado pela queda do viaduto. O prefeito disse que ainda não teve acesso ao inquérito todo. "São mais de mil páginas e não nos foram entregues até agora", informou.

A Polícia Civil concluiu as investigações sobre a queda do viaduto e foram responsabilizadas 19 pessoas, incluindo o então secretário de Obras, José Lauro Gomes Terror. Todos vão responder por dois homicídios com dolo eventual, 23 tentativas de homicídio com dolo eventual e pelo crime de desabamento.

A polícia destacou que a omissão da Consol e da Cowan ficou clara mesmo após diversos alertas da Sudecap, desde 2012, de que havia erros grosseiros nos projetos. As empreiteiras negam ter conhecimento de erros. Ainda segundo a polícia, houve cálculo errado de aço e concreto usados nos pilares do viaduto e que no momento da retirada das escoras os operários alertaram para problemas de estrutura.

Plano Diretor

Lacerda disse que nas próximas semanas enviará um plano diretor para a capital mineira que será "polêmico" e afirmou que a prefeitura poderá "sofrer forte oposição no mercado imobiliário", mas não deu detalhes das sugestões contidas no plano. Ele comentou que a prefeitura não é contra a construção de edifícios nem à verticalização da capital, mas que qualquer movimento nesse sentido precisa ser debatido e planejado.

"Tem que se adensar para aproximar as pessoas dos meios de transporte de massa e qualidade e criar centros comerciais para as pessoas não terem tanto trabalho de deslocamento. Teremos adversários que têm interesses legítimos, mas que só vislumbram o curto prazo em detrimento do interesse da população", declarou.


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