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Estado de Minas

Fenômeno climático assusta banhistas em praia de PE e cinegrafistas registram o momento; veja

Dois vídeos registraram a correria e o susto de quem estava na praia. A provável causa da tromba foi a junção do vórtice ciclônico de altos níveis e a zona de convergência intertropical


postado em 02/03/2015 15:52 / atualizado em 02/03/2015 16:12

(foto: Reprodução/YouTube)
(foto: Reprodução/YouTube)

Um fenômeno climático que produz ventos de até 80 quilômetros por hora assustou banhistas da praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, no último domingo. A provável causa da tromba foi a junção dos efeitos de dois sistemas climáticos, o vórtice ciclônico de altos níveis e a zona de convergência intertropical. “Esses sistemas juntos trazem umidade, turbulência, ventos fortes e nuvens densas. Condições que propiciam o surgimento do fenômeno”, explicou a meteorologista da Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), Edvânia Santos.



Dois vídeos que registraram o fênomeno fizeram sucesso na internet. O primeiro, de autoria de Arthur Tavares, foi filmado da sacada de um apartamento próximo à beira-mar. Até o fechamento desta matéria, contava com 925.417 visualizações, 20.329 likes e 30.604 compartilhamentos. Um segundo vídeo, gravado por Vanessa Quechua, gerou 697.617 visualizações, 14.288 likes e 15.208 compartilhamentos. Os dois juntos obtiveram um alcance de mais de 4,4 milhões de pessoas.

A maioria dos comentários na fanpage gira em torno dos temas "religião" e "ciência", intercalando teorias sobre o fim do mundo e explicações climáticas apaziguadoras. Além disso, os posts serviram como desabafo de quem esteve presente no local e se assustou com o fenômeno. A própria Vanessa Quechua comentou que o susto foi tamanho que as pessoas saíram correndo após o vento forte, deixando os comerciantes da praia desesperados por não receberem o pagamento do que havia sido consumido.

Segundo a metereologista da Apac, Edvânia Santos, como o fenômeno foi um evento isolado, não é possível prever quando poderá acontecer novamente. A orientação para a população é sempre permanecer o mais distante possível da tromba d’água, diferente do que muitas pessoas fizeram tentando captar imagens. "Quanto mais forte estiver, mais perigoso pode ser", alertou Santos. A Apac irá estudar a ocorrência.


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