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Estado de Minas

170 espécies deixam lista de ameaçados de extinção, diz Ministério do Meio Ambiente

Baleia jubarte e arara-azul-grande são exemplos de animais considerados protegidos no país


postado em 18/12/2014 10:08 / atualizado em 18/12/2014 11:23

Arara-azul-grande, que deixou a lista, e o macaco-prego-galego, que passou a integrar levantamento de animais ameaçados de extinção(foto: defensoresdanatureza.com.br- Reprodução/ Bruna Monteiro/Esp. DP/D.A Press)
Arara-azul-grande, que deixou a lista, e o macaco-prego-galego, que passou a integrar levantamento de animais ameaçados de extinção (foto: defensoresdanatureza.com.br- Reprodução/ Bruna Monteiro/Esp. DP/D.A Press)

A baleia jubarte, a arara-azul-grande, o albatroz-de-sobrancelha e o uacari, juntamente com outros 166 animais, deixaram a lista das espécies ameaçadas de extinção. O relatório elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente foi divulgado na quarta-feira e avaliou, ao todo, 12.256 animais que vivem no Brasil, incluindo peixes e invertebrados aquáticos. O estudo foi feito entre 2010 e 2014. A última lista do tipo havia sido divulgada pelo governo em 2003, quando foram acompanhadas 816 espécies.

De lá para cá, houve aumento de 800% no número de espécies estudadas. Considerando o aumento da amostragem, foi visto também um aumento no número de espécies que passaram a integrar a lista de ameaçadas de extinção. Em 2003, eram 627. Agora, são 1.173.

O estudo também avaliou espécies que melhoraram de situação, como o bacurau-de-rabo-branco, o mico-leão-preto e o peixe-boi-marinho. O macaco-prego-galego e o maçarico-rasteirinho são exemplos de animais que entraram, pela primeira vez, na lista de proteção.

De acordo com a Ministra do meio Ambiente, Izabela Teixeira, é importante mapear as espécies para que as políticas ambientais sejam desenvolvidas em nível nacional e global. “A medida dialoga com as melhores iniciativas internacionais. É preciso valorizar a proteção integral no país”, acrescentou. Por meio do Programa Nacional de Conservação das Espécies Ameaçadas de Extinção, o Pró-Espécies, o MMA conseguiu estabelecer políticas públicas e atuar efetivamente na prevenção, conservação, manejo e gestão dos animais, minimizando o risco de extinção das espécies.


Metodologia de pesquisa

O estudo dividiu as espécies em três categorias, Criticamente em Perigo (CR), Em Perigo (EN) e Vulnerável (VU). Além disso, classificou de que forma a espécie saiu da lista, se houve recuperação da população, proteção em reserva, plano de ação desenvolvido para a preservação. Pela primeira vez, 100% dos anfíbios, aves, mamíferos, répteis e mais de dois mil animais invertebrados foram incluídos.

Nesta edição do levantamento, foram consideradas espécies que compõem o banco de dados total do MMA, e não somente as já consideradas com risco potencial de extinção. O bando de dados possui informações como distribuição geográfica, ecologia e habitat, dados populacionais e presença em Unidades de Conservação (UCs).


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