A compra da segunda caixa d’água é uma medida cada vez mais adotada por moradores de São Paulo para evitar um possível desabastecimento durante a crise hídrica. A busca tem crescido até 70% nos últimos meses em relação a igual período do ano passado.
Coordenador na Telhanorte, Cícero Carvalho contou que houve um aumento de 74% nas vendas entre janeiro e outubro deste ano, em relação ao ano passado. O balanço foi consolidado na quarta-feira, 22. "Tivemos um aumento acima do esperado desde o começo do ano." Na Leroy Merlin, o aumento no mesmo período foi de 70%. "Tem cliente comprando até sete caixas", diz Flávio Dionisio, gerente nacional de produtos da empresa.
Segundo o diretor do grupo Fortlev, que fabrica caixas d’água, Evandro Sant’anna, houve aumento de 50% na produção entre setembro e outubro deste ano, ante 2013. "Tivemos um aumento na contratação de 5% a 6% de funcionários", afirmou.
Morador da Brasilândia, na zona norte, o líder comunitário Henrique Deloste, de 48 anos, comprou uma caixa de segunda mão há um mês. "Pretendo comprar mais uma de mil litros", revela.