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Estado de Minas

Venda de caixas d'água cresce 72% em São Paulo

Com medo da falta de água, população compra materiais de reserva para garantir abastecimento


postado em 24/10/2014 09:01 / atualizado em 24/10/2014 12:04

A compra da segunda caixa d’água é uma medida cada vez mais adotada por moradores de São Paulo para evitar um possível desabastecimento durante a crise hídrica. A busca tem crescido até 70% nos últimos meses em relação a igual período do ano passado.

O vendedor Walter Rizzo, de 66 anos, foi nessa quinta-feira a uma loja com a mulher, a cabeleireira Rita Ione Silveira, de 62 anos, para escolher um novo modelo. "Estou pensando em comprar em uma semana. Não é uma preocupação de ter uma caixa maior para gastar mais, é para se prevenir", disse Rizzo.

Coordenador na Telhanorte, Cícero Carvalho contou que houve um aumento de 74% nas vendas entre janeiro e outubro deste ano, em relação ao ano passado. O balanço foi consolidado na quarta-feira, 22. "Tivemos um aumento acima do esperado desde o começo do ano." Na Leroy Merlin, o aumento no mesmo período foi de 70%. "Tem cliente comprando até sete caixas", diz Flávio Dionisio, gerente nacional de produtos da empresa.

Segundo o diretor do grupo Fortlev, que fabrica caixas d’água, Evandro Sant’anna, houve aumento de 50% na produção entre setembro e outubro deste ano, ante 2013. "Tivemos um aumento na contratação de 5% a 6% de funcionários", afirmou.

Morador da Brasilândia, na zona norte, o líder comunitário Henrique Deloste, de 48 anos, comprou uma caixa de segunda mão há um mês. "Pretendo comprar mais uma de mil litros", revela.


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