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Estado de Minas

Sudeste perde quase 10 mil leitos de internação pelo SUS, diz CFM

Em Minas Gerais, 2.132 leitos foram fechados. Segundo o Ministério da Saúde, a queda se deve ao fechamento de manicômios e à criação de tecnologias que permitem que o paciente fique menos tempo internado


postado em 21/10/2014 09:07 / atualizado em 21/10/2014 09:44

O Sudeste foi a região que mais perdeu leitos de internação do Sistema Único de Saúde (SUS) nos últimos quatro anos, segundo levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) com base em dados do Ministério da Saúde. Entre 2010 e 2014, foram fechados 9,7 mil leitos desse tipo nos quatro Estados da região. Em todo o Brasil, a redução foi de 14,6 mil leitos no período analisado.

De acordo com o levantamento, em julho de 2010, o Sudeste tinha 131,1 mil leitos do tipo. O número caiu para 121,4 mil em julho deste ano.

O Estado do Rio foi o mais prejudicado, com a perda de 5.977 leitos. Em seguida, com as maiores reduções, aparecem Minas Gerais e São Paulo, com 2.132 e 1.993 leitos a menos, respectivamente. O Espírito Santo foi o único Estado da região que teve alta no número de espaços para internação: 398.

Apesar da queda, o levantamento mostra que, tanto no Sudeste quanto em todo o Brasil, houve aumento em outros tipos de leitos.

Na região, o número de leitos complementares, ou seja, destinados a Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e isolamento, entre outros cuidados, passou de 11.248, em 2010, para 12.260 neste ano, alta de 1.012 leitos. Em todo o país, foram abertos 2.904 leitos do tipo.

Aumento ainda maior foi registrado nos leitos de repouso e observação. O Brasil ganhou 10.968 espaços do tipo, 4.775 deles somente no Sudeste.

O Ministério da Saúde diz que a redução de leitos hospitalares e sua substituição pela atenção ambulatorial é tendência mundial. A pasta cita dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) para apontar redução de 26% no número de leitos no Reino Unido, por exemplo.

Segundo o ministério, parte da queda no número de leitos de internação no Brasil se deve ao fechamento de manicômios e à criação de tecnologias que permitem que o paciente fique menos tempo internado ao realizar determinados procedimentos, como cirurgias.


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