No Maranhão uma média de mais de 800 pessoas estão na fila de espera aguardando por um transplante. No estado, os órgãos e tecidos doáveis são somente rim e córnea. Desde o ano de 2002 já foram 432 transplantes renais e 1.009 de córneas. No começo da semana, em São Luís, foi iniciada a campanha Nacional de Doação de Órgãos com o tema local “Doar é um ato de amor”. Neste sábado, uma caminhada na Avenida Litorânea busca conscientizar a população para a importância desta temática.
De acordo com a médica e coordenadora da Unidade de Transplante do Hospital Universitário da UFMA (HUFMA), Maria Inês Oliveira, esses números ainda estão abaixo da necessidade, pois a quantidade de pacientes que precisam ser transplantados é maior do que de doadores. “A doação de órgãos é de extrema importância, muitos são os pacientes que tem doenças crônicas e estão em estado terminais e o transplante é o único meio para sobreviver ou minimizar o sofrimento deles”, destacou.
O número de pacientes que atualmente estão fazendo hemodiálise no Maranhão é mais de dois mil. A médica afirma que uma pessoa que tem problema renal pode passar a vida toda fazendo hemodiálise e sobreviver, porém se tiver a oportunidade de ser transplantada com certeza terá uma qualidade de vida melhor.
Segundo Maria Inês os órgãos doáveis após a morte são coração, fígado, rins, pâncreas, intestino e pulmão e os tecidos são córneas, válvulas cardíacas, tendões, ossos e pele. Com isso, a doação dos órgãos e tecidos de um único doador beneficia várias pessoas e diminui a fila de espera.
Ela afirma que qualquer pessoa pode ser um doador, pois após a morte cerebral acontece uma avaliação tanto ambulatorial quanto de imagem, mas há algumas contra indicações como pacientes com algum tipo de câncer raro ou infecções, situações raras de acontecer.
Segundo a médica da Central de Transplantes, Kênya Mara Veras, o Maranhão está abaixo das expectativas em relação à doação de órgãos e tecidos, pois há muitas capitais que nem existem mais filas de espera, como por exemplo, Paraná, Santa Catarina, Ceará entre outros. Ela acrescenta ainda que a população maranhense ainda desconhece a importância de ser um doador de órgão. “Aqui é algo incomum para nós, quanto em outros estados o incomum é não ser doador. É importante que as pessoas que tem desejo de ser um doador de órgão expressem aos seus familiares essa vontade, para que no momento quando aconteça à morte cerebral, a doação seja algo natural”, enfatizou Kênya.
Campanha
A campanha teve na segunda-feira e é realizada pela Central Estadual de Transplantes, Banco de Olhos, Unidade de Transplante do HUFMA e Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT). O evento tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos e aumentar o quantitativo de doadores no Maranhão.
A enfermeira da CIHDOTT e do Hospital Djalma Marques (Socorrão I), Heloísa Rosário, Furtado que trabalha diretamente com as famílias para liberar as doações dos órgãos e tecidos a mais de nove anos, confessa que sempre buscou alternativas para que as pessoas possam cada vez mais se tornar um doador de órgãos e tecidos.
Apesar de tantos esforços, o número de transplantes realizados em nosso Estado ainda é pequeno devido à desinformação e mitos correlacionados ao processo de doação. A falta de informação gera um medo que acaba por dificultar o processo e, enquanto isso, a fila de espera só tende a aumentar. Segundo Heloísa este ano a campanha que acontece todos os anos no HUFMA, resolveu sair do ambiente hospitalar e também juntar as forças com outros órgãos para atingir o maior número de pessoas.
“O grande objetivo de ir aos shoppings, a rua é mostrar para a sociedade a grande importância deste ato. Queremos massificar a ação e sensibilizar as pessoas, para que em vida manifeste o desejo de ser um doador e que facilite na decisão na hora em que o paciente vem a óbito”, ressaltou.
Para finalizar, Heloísa disse que a campanha se tornará contínua com ações durante o restante do ano para conscientizar a importância da doação. Ela lembrou que amanhã, dia 27 de setembro, é o Dia Mundial do Doador de Órgãos.
De acordo com a médica e coordenadora da Unidade de Transplante do Hospital Universitário da UFMA (HUFMA), Maria Inês Oliveira, esses números ainda estão abaixo da necessidade, pois a quantidade de pacientes que precisam ser transplantados é maior do que de doadores. “A doação de órgãos é de extrema importância, muitos são os pacientes que tem doenças crônicas e estão em estado terminais e o transplante é o único meio para sobreviver ou minimizar o sofrimento deles”, destacou.
O número de pacientes que atualmente estão fazendo hemodiálise no Maranhão é mais de dois mil. A médica afirma que uma pessoa que tem problema renal pode passar a vida toda fazendo hemodiálise e sobreviver, porém se tiver a oportunidade de ser transplantada com certeza terá uma qualidade de vida melhor.
Segundo Maria Inês os órgãos doáveis após a morte são coração, fígado, rins, pâncreas, intestino e pulmão e os tecidos são córneas, válvulas cardíacas, tendões, ossos e pele. Com isso, a doação dos órgãos e tecidos de um único doador beneficia várias pessoas e diminui a fila de espera.
Ela afirma que qualquer pessoa pode ser um doador, pois após a morte cerebral acontece uma avaliação tanto ambulatorial quanto de imagem, mas há algumas contra indicações como pacientes com algum tipo de câncer raro ou infecções, situações raras de acontecer.
Segundo a médica da Central de Transplantes, Kênya Mara Veras, o Maranhão está abaixo das expectativas em relação à doação de órgãos e tecidos, pois há muitas capitais que nem existem mais filas de espera, como por exemplo, Paraná, Santa Catarina, Ceará entre outros. Ela acrescenta ainda que a população maranhense ainda desconhece a importância de ser um doador de órgão. “Aqui é algo incomum para nós, quanto em outros estados o incomum é não ser doador. É importante que as pessoas que tem desejo de ser um doador de órgão expressem aos seus familiares essa vontade, para que no momento quando aconteça à morte cerebral, a doação seja algo natural”, enfatizou Kênya.
Campanha
A campanha teve na segunda-feira e é realizada pela Central Estadual de Transplantes, Banco de Olhos, Unidade de Transplante do HUFMA e Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT). O evento tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos e aumentar o quantitativo de doadores no Maranhão.
A enfermeira da CIHDOTT e do Hospital Djalma Marques (Socorrão I), Heloísa Rosário, Furtado que trabalha diretamente com as famílias para liberar as doações dos órgãos e tecidos a mais de nove anos, confessa que sempre buscou alternativas para que as pessoas possam cada vez mais se tornar um doador de órgãos e tecidos.
Apesar de tantos esforços, o número de transplantes realizados em nosso Estado ainda é pequeno devido à desinformação e mitos correlacionados ao processo de doação. A falta de informação gera um medo que acaba por dificultar o processo e, enquanto isso, a fila de espera só tende a aumentar. Segundo Heloísa este ano a campanha que acontece todos os anos no HUFMA, resolveu sair do ambiente hospitalar e também juntar as forças com outros órgãos para atingir o maior número de pessoas.
“O grande objetivo de ir aos shoppings, a rua é mostrar para a sociedade a grande importância deste ato. Queremos massificar a ação e sensibilizar as pessoas, para que em vida manifeste o desejo de ser um doador e que facilite na decisão na hora em que o paciente vem a óbito”, ressaltou.
Para finalizar, Heloísa disse que a campanha se tornará contínua com ações durante o restante do ano para conscientizar a importância da doação. Ela lembrou que amanhã, dia 27 de setembro, é o Dia Mundial do Doador de Órgãos.