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Estado de Minas

MP quer investigação sobre atual comandante da PM do Rio

Militar afirmou ter ouvido de oficiais presos na Operação Amigos S.A. que todos os batalhões do Rio eram obrigados a pagar R$ 15 mil ao Estado-Maior da PM


postado em 23/09/2014 13:49 / atualizado em 23/09/2014 14:27

O Ministério Público do Rio (MP-RJ) pediu à Corregedoria Geral Unificada (CGU) das polícias que investigue a evolução patrimonial do atual comandante geral da Polícia Militar do Rio, coronel José Luis Castro Menezes. Em depoimento ao MP-RJ, um dos 24 PMs presos na "Operação Amigos S.A.", na semana passada, afirmou ter ouvido de oficiais presos na ação que todos os batalhões do Rio eram obrigados a pagar R$ 15 mil ao Estado-Maior da PM.

Em nota, o MP-RJ informou que "a Promotoria de Justiça junto à Auditoria Militar requisitou a instauração de procedimento investigatório e sindicância patrimonial pela CGU, para apurar o declarado pelo colaborador na operação Amigos S.A.". O depoente, que não teve o nome revelado, foi beneficiado pela delação premiada e solto após o depoimento. O teor do relato foi revelado pelo RJ TV, da TV Globo.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que "o comando da Polícia Militar reiterou a sua indignação com o relato do policial militar e informa que as investigações terão seu total apoio, esperando que os envolvidos sejam punidos com rigor".

Também em nota, a secretaria estadual de Segurança informou que "sempre pautou suas ações em cima de provas concretas. É importante ressaltar que a investigação foi feita pela Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança e que 24 policiais militares e um mototaxista foram presos. Nós temos total interesse em atribuir culpa a quem realmente a tiver".

Na semana passada, o governador do Rio e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB), se absteve da decisão de demitir ou não o comandante da PM, após a operação que desarticulou a quadrilha de PMs denunciados por cobrar propina de moradores e comerciantes na zona oeste do Rio. Segundo Pezão, a decisão deve partir de seu secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.

#ET


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