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Estado de Minas

Planalto monitora convocação de protesto contra Copa


postado em 10/07/2014 22:01

Brasília, 10 - O Palácio do Planalto monitora, com auxílio da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (ABin), uma convocação pela internet que convida a população a protestar contra a Copa do Mundo logo após o jogo da final da Copa do Mundo entre Argentina e Alemanha neste domingo no Maracanã.

A PF identificou um vídeo em que há uma convocação para as 18h deste domingo em quatro cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. Diante disso, a Abin está municiando os Centros de Coordenação de Defesa de Área criados para monitorar a segurança da Copa não só nessas quatro cidades, mas em todas as outras oito cidades-sede da Copa. Os serviços de inteligência das Forças Armadas e das Polícias dos Estados também estão alimentando o sistema.

O objetivo do trabalho conjunto é de prevenção a esses protestos e que todas as forças de seguranças estejam prontas para atuar em todos os locais. A decisão do governo é que todas as forças convocadas para atuar na segurança durante a Copa se mantenham a postos mesmo depois do final do jogos em suas cidades.

No Rio de Janeiro, a preocupação é ainda maior porque, além de ser o local da final da copa, ali estarão pelo menos dez presidentes, incluindo a presidente Dilma Rousseff, e os presidentes da Rússia, Vladimir Putin e os chefes de EStado e de Governo da Alemanha, que chegarão para a final da Copa.

Na terça-feira, após a humilhante derrota do Brasil para a Alemanha, o ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, afirmou que o governo já havia detectado um movimento de black blocs em várias cidades brasileiras, como Rio, São Paulo e Belo Horizonte, que queriam se aproveitar da decepção da população com o resultado, para retomar protestos violentos.

Carvalho avisou que o governo estava "atento" e "monitorando" estas convocações e que ia continuar mapeando para evitar confusões e prejuízos em todo o País. Gilberto pediu ainda "bom senso" e "cabeça fria" aos manifestantes.


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