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Estado de Minas

Câmara de SP vai votar Plano Diretor na segunda-feira


postado em 12/06/2014 10:07

São Paulo, 12 - A Câmara Municipal marcou para as 15 horas de segunda-feira, 16, o início da segunda e definitiva votação do Plano Diretor, proposta da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) que reorganiza o crescimento de São Paulo pelos próximos 16 anos. Nos últimos dois dias, os vereadores decidiram travar a votação do projeto por estarem insatisfeitos, entre outros motivos, com a falta de ingressos para a abertura da Copa do Mundo.

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) promete mobilizar um protesto na frente do Legislativo na segunda-feira. Eles querem que o Plano Diretor transforme em Zona Especial de Interesse Social (Zeis) o terreno da ocupação Copa do Povo, a 4 km da Arena Corinthians, na zona leste. Isso permitiria a construção de moradias populares no local.

Em reunião com o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, na noite de terça-feira, 10, o presidente da Câmara, José Américo (PT), levou uma demanda de líderes de bancada de separar a discussão sobre o terreno do resto do projeto. A defesa é feita principalmente pelos vereadores de oposição Andrea Matarazzo (PSDB) e Police Neto (PSD). Mas Boulos não aceita a cisão.

Na segunda-feira, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, fez com Boulos um acordo que prevê a construção de 2 mil moradias do programa Minha Casa Minha Vida no terreno, para as famílias acampadas no local desde maio. A obra seria feita pela Construtora Viver, dona do terreno. Isso evitaria que a Prefeitura gastasse dinheiro com a desapropriação da área, cujo valor é estimado em mais de R$ 200 milhões.

Na terça, os vereadores também não conseguiram acordo para iniciar a leitura do relatório final do Plano Diretor.

No microfone do plenário, a vereadora Sandra Tadeu, líder do DEM, criticou o fato de a vice-prefeita Nádia Campeão, presidente do Comitê da Copa, ter enviado apenas 18 ingressos do jogo de estreia entre Brasil e Croácia para os 55 vereadores. "Se hoje tem essa Copa, foi porque esta Câmara quis", discursou. Américo defendeu o fim dos ingressos de cortesia para qualquer evento. "Quem quiser que compre."


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