Ao desembarcar na capital para acompanhar a Copa do Mundo, a maioria dos visitantes pisará será na Rodoviária Interestadual ou no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek. Para causar uma boa impressão nos turistas, os locais passam por reparos a fim de receber bem quem chega à cidade. Enquanto o terminal rodoviário espalha bandeiras do Brasil e expõe uma mostra sobre a história dos mundiais, o aeroporto acelera o ritmo das obras para fazer bonito na Copa.
Na última terça-feira, a chuva alagou a área de desembarque doméstico do Aeroporto JK. No dia seguinte, os funcionários da empresa Avianca improvisaram bolsões de plástico preto devido às goteiras a fim de garantir atendimento aos passageiros no balcão de embarque.
Apesar da pressa imprimida na reforma, não haverá tempo suficiente para que tudo seja concluído até o começo do campeonato. Na praça de alimentação, por exemplo, mais ouve-se barulhos de construção do que dos aviões decolando. No espaço das esteiras, onde se esperam as malas, o teto não foi feito ainda, e a encanação e a fiação elétrica estão à mostra. O elevador em frente ao desembarque nem sequer foi instalado. E vários pontos passam por pintura. Quando ganhou o leilão para administrar o terminal, a Inframerica prometeu terminar as obras até o fim de maio.
Em nota, a empresa informou que entregou o prometido para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dentro do prazo estabelecido. Justificou, porém, que o contrato de concessão é de 25 anos e que reparos serão feitos nesse período para adequar a estrutura a novas demandas. Ao menos os serviços prestados no período da competição, porém, não deixarão a desejar. A equipe de funcionários passou por capacitação e será reforçada para receber os estrangeiros. Além disso, todos andarão com um tablet a tiracolo. O aparelho será integrado ao sistema de gestão do terminal e facilitará no atendimento e na resolução de problemas.