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Estado de Minas

Passageiros enchem estação em busca de informações


postado em 06/06/2014 20:07

São Paulo, 06 - Se na quinta-feira, dia 5, primeiro dia de greve, o movimento na Estação Bresser-Mooca do Metrô estava tranquilo às 18h, nesta sexta-feira, no mesmo horário, havia grande circulação de pessoas pelo local em busca de informações. O motivo é que nesta sexta o metrô não está seguindo até o Tatuapé, como na quinta, o que obriga os passageiros a descerem do trem e se deslocarem aos seus destinos de outras formas.

A maior parte das pessoas que descem a rampa em direção à Avenida Alcântara Machado está em busca de ônibus. Com sua mercadoria (chocolates) no meio da rampa, o ambulante Rogério Durval da Silva, de 33 anos, se transformou em ponto de informações aos passantes. "Se eu ganhasse por informação que dei ontem e hoje, estaria rico", brincou. Durante 10 minutos, ao menos quatro pessoas pararam para pedir ajuda sobre as linhas de ônibus.

Segundo ele, o movimento na saída da estação está acima do normal. "Eu tenho que ajudar, o povo está perdido", disse. Silva explicou que a maioria das pessoas quer chegar às estações de metrô da Linha Vermelha que estão fechadas, e que as aconselha a pegar ônibus na Radial Leste.

Demora.

Esperando na fila por um coletivo que seguiria para Artur Alvim, a técnica de enfermagem Rita de Cássia, de 42 anos, comentava a alteração no seu trajeto por causa da greve. "Tive que alterar toda a minha rota. Ontem, em um trajeto que demoro 1h10, demorei 3 horas", afirmou. Ela costuma pegar diariamente o metrô da Artur Alvim até a estação Clínicas, onde trabalha. Rita disse não concordar com a greve: "acho injusto porque só os trabalhadores são afetados", explicou.

Luana Araújo, estudante de 18 anos, havia desistido de ir à faculdade Mackenzie, na região central da capital. "Não tem como chegar, nem na faculdade e nem no trabalho. Perdi uma prova ontem e hoje meu pai prejudicou o trabalho dele para me levar. E eu ainda cheguei duas horas atrasada por causa do trânsito", afirmou. Luana mora em Aricanduva e trabalha no Anhangabaú. De acordo com ela, os chefes não perdoaram as faltas dos funcionários. "Tinha bastante gente com problema para chegar e reclamaram porque não conseguimos chegar. Nós estamos tentando", disse.


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