O Sindicato dos Metroviários de São Paulo deliberou, nesta quinta-feira, que aceita abrir normalmente os metrôs por um dia caso o governo estadual aceite que as catracas das estações fiquem livres para os usuários. A decisão, aprovada em assembleia, é uma forma de pressionar o governado Geraldo Alckmin (PSDB) para que as reivindicações sejam atendidas.
Esta sexta-feira foi o segundo dia da greve, que provocou mais de 230 quilômetros de lentidão no trânsito paulista e obrigou a prefeitura a manter o cancelamento do sistema de rodízio de carros na cidade. Mais da metade das estações do metrô ficaram paradas e houve confusão em pontos da zona leste da capital paulista.
Com piso salarial de R$ 1.323,55, os grevistas reivindicam aumento de 16,5% no salário, além de plano de carreira e ganhos no valor do vale refeição e vale alimentação, entre outros. Durante a negociação realizada nesta quinta-feira foi apresentada a proposta de 8,7% de aumento, que foi rejeitada pelos trabalhadores.
Com informações de agências