São Paulo, 27 - A aposentada Marlene Rigotti Silva, de 72 anos, mora desde 2005 em um casa interditada na ua Lúcio Pavon, em Moema, a dois quarteirões do edifício na Avenida Iraí, cuja garagem atingiu o lençol freático. Hoje, a interdição é só no papel. Desde o ano passado, ela fez uma reforma de R$ 100 mil, mas ainda não pode vender o imóvel, porque continua a constar o risco de desabamento na Prefeitura. Outros vizinhos estão na mesma situação.
Do total gasto, R$ 72 mil foram pagos, por força de um acordo judicial, pela construtora do edifício. "A Prefeitura interditou a garagem, o corredor. Mas não saí da casa." A administração municipal diz que a interdição é só na parte externa e que, para que a reforma seja levada em consideração, Marlene precisa apresentar um laudo que comprove a segurança do imóvel.