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Estado de Minas

Casa de prefeito e prédio da Justiça são atacados no RS


postado em 22/05/2014 18:07

Porto Alegre, 22 - O prédio da Justiça Militar Federal em Porto Alegre e a casa do prefeito de Eldorado do Sul, na região metropolitana da capital gaúcha, foram atingidos por artefatos explosivos jogados por desconhecidos no início da madrugada desta quinta-feira, 22. A Polícia Federal e a Polícia Civil investigam os casos e passaram a trocar informações para esclarecer semelhanças e diferenças entre as duas ações e descobrir se elas foram praticadas pela mesma pessoa ou grupo.

Pouco depois da meia-noite um explosivo atingiu o segundo andar do edifício da Justiça Militar, no centro de Porto Alegre, provocando estragos na janela de uma sacada e um pequeno incêndio que foi controlado em seguida. Por volta de 0h40min um artefato foi lançado contra a casa do prefeito de Eldorado do Sul, Sérgio Munhoz (PSB), danificando as porta e parte do telhado da garagem. A distância entre os dois locais é de 22 quilômetros.

Nos dois casos, testemunhas disseram ter visto um carro branco passar pela rua pouco antes da ocorrência. A investigação vai analisar imagens de câmeras de segurança na tentativa de verificar se o veículo é o mesmo e se foi de dentro dele que os artefatos foram lançados. Também há diferenças que podem levar a investigação a concluir que os ataques tiveram origens diferentes. No prédio da Justiça Militar foi atirado um explosivo de fabricação caseira. O artefato é diferente do rojão, com pólvora, disparado em Eldorado do Sul.

Não há relatos recentes de ameaças contra o prefeito e juízes ou funcionários da Justiça Militar Federal na capital gaúcha. Apesar disso, a investigação vai verificar hipóteses como eventual descontentamento de algum morador de uma ocupação irregular de terreno com a prefeitura ou confusão dos autores quanto ao alvo do atentado, já que no mesmo bairro do prefeito moram alguns militares. E no caso da Justiça Militar, alguma represália por condenação em julgamento. Em meio a tantas possibilidades, também não foi descartada a de vandalismo sem qualquer motivação.


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