(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Polícia faz reconstituição da morte de homem atingido por privada em Recife


postado em 13/05/2014 10:25

Delegados aguardam agora os laudos que estão sendo concluídos pelo IC e pelo Instituto de Identificação Tavares Buril(foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press)
Delegados aguardam agora os laudos que estão sendo concluídos pelo IC e pelo Instituto de Identificação Tavares Buril (foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press)

As duas horas da reconstituição da morte do soldador naval Paulo Ricardo Gomes da Silva, 26 anos, foram suficientes para a polícia definir o papel de cada um dos três suspeitos envolvidos no crime. Apesar de Waldir Pessoa Firmo Júnior, 34, não ter comparecido à reprodução simulada, os outros dois envolvidos Everton Filipe Santiago, 23, e Luiz Cabral de Araújo Neto, 30, repetiram tudo o que fizeram em 2 de maio. O laudo da perícia feita na noite de ontem tem o prazo de até dez dias para ser concluído.

Ao contrário do que havia sido dito inicialmente, os suspeitos retornaram ao estádio pelo portão 10, que dá acesso direto ao anel superior, e não pelo 9 - entrada do anel inferior. Eles saíram com a partida em andamento e voltaram antes do seu término. Ainda na reconstituição, foi esclarecido o local exato de onde os vasos sanitários foram jogados. Depois de arrancarem as privadas do banheiro feminino, os suspeitos caminharam mais de 100 metros pelo corredor do anel superior de onde jogaram os objetos.

Um policial civil fez o papel de Waldir durante a reprodução simulada. Luiz Cabral e Waldir jogaram os vasos no mesmo momento. Segundo fontes do Diario, Luiz balançou a privada ao lado do corpo antes de arremessá-la. Waldir levantou o objeto até o peito e o jogou. Depois disso, deixaram o campo em dois minutos pelo portão 11. Cada um seguiu um destino diferente.

Segundo a polícia, os vasos caíram, ontem, no mesmo local onde aconteceu a queda no dia do crime. Cinco peritos do Instituto Criminalística (IC) e os delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge comandaram todo o trabalho, que refez todos os passos dos suspeitos no dia do jogo entre o Santa Cruz e Paraná. Do local onde Luiz Cabral e Waldir jogaram os vasos, segundo a polícia, eles não tinham uma visão de quem seria atingido. No entanto, em depoimento, os suspeitos contaram que voltaram ao campo para jogar pedras em torcedores do Sport que estavam brigando com integrantes da organizada tricolor. Para concluir as investigações, os delegados aguardam agora os laudos que estão sendo concluídos pelo IC e pelo Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB).

 

De acordo com o perito do IC Fernando Benevides, os suspeitos colaboraram na reconstituição. “Eles explicaram tudo com detalhes, inclusive, as posições onde estavam. Naqueles pontos em que tínhamos dúvidas, agora temos precisão”, afirmou.

Saiba mais:


Como se imaginava que tinha sido

Os suspeitos teriam deixado e retornado ao Arruda pelo portão nove. A volta teria acontecido após o fim da partida.
Os dois vasos sanitários teriam sido jogados do último degrau da arquibancada do anel superior.
Os três teriam retornado juntos ao Arruda.

Como foi
Os suspeitos deixaram o Arruda pelo portão nove, mas retornaram pelo 10, que dá acesso ao anel superior por uma rampa. A partida entre Santa e Paraná ainda não havia terminado.

As duas bacias sanitárias, na verdade, foram arremessadas do corredor do anel superior. Ou seja, após retirarem os vasos do banheiro feminino, os três suspeitos não foram para as arquibancadas.

Luiz Cabral retorna só ao Arruda e dentro do estádio encontra Everton Filipe e Waldir Pessoa Firmo Júnior.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)