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Estado de Minas

Serviços públicos são mal avaliados, aponta pesquisa


postado em 24/04/2014 22:07

São Paulo, 24 - A maior parte dos brasileiros tem a sensação de que a vida melhorou nos últimos anos, mas quer mais. Três mil entrevistados ouvidos em todas as regiões do País avaliam mal os serviços públicos, querem mais qualidade e preferem uma melhora nos serviços a uma redução da carga tributária. É o que revela a pesquisa A relação dos brasileiros com os serviços públicos, realizada pelo Data Popular.

Os entrevistados disseram ser favoráveis à oferta gratuita de serviços públicos - desde hospitais (91%) até internet (54%), passando por educação, universidade, creche, remédios e transporte. Mas não basta gratuidade, é preciso também melhorar a qualidade. A nota dada pelos entrevistados para a segurança é a mais baixa: 3,64. A situação não melhora na avaliação de educação pública (4,56), saúde (3,73) e transporte (3,87). “Percebemos na pesquisa que, em geral, os brasileiros avaliam melhor os serviços privados do que os públicos”, afirma o presidente do Data Popular, Renato Meirelles.

Melhoria de vida.

Tamanha é a insatisfação com os serviços entregues atualmente que, apesar de 78% concordarem com a afirmação de que os impostos são mais caros do que deveriam ser, 81% preferem uma melhora nos serviços públicos a tributos mais baixos. Para 67% dos brasileiros, a vida melhorou no último ano, e esse avanço foi fruto do esforço pessoal (52%) e de Deus (31%). Apenas 2% creditam a melhora ao governo. A resposta já indica o desencontro entre a percepção sobre a vida e a vida pública: enquanto quase 70% avaliam que a vida melhorou no último ano, a porcentagem cai para 44% na avaliação sobre o progresso do País.

Os insatisfeitos com o rumo do Brasil são maioria: 57% avaliam que o País não está no caminho certo e 36% pensam o contrário. Apesar da percepção negativa, 85% acreditam que a vida vai melhorar no próximo ano. “A pesquisa deixa claro que os brasileiros estão chamando para si a responsabilidade pela melhora de vida e esperam um governo que seja plataforma para esse avanço”, avalia Meirelles.

Entre os entrevistados, 81% usam educação pública, 75% dependem de hospitais públicos e postos de saúde e 59% são usuários de transporte público. A maioria (56%) ainda aposta que as políticas do governo são a forma de garantir direitos. Os entrevistados foram ouvidos em 53 cidades de todas as regiões do País.


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