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Estado de Minas

Movimento no Mercado Municipal de SP cresce 10%


postado em 17/04/2014 17:49

São Paulo, 17 - Paulistanos e turistas aproveitaram a manhã e a tarde desta quinta-feira, 17, para passear e fazer as compras de Páscoa no Mercado Municipal de São Paulo, no centro da cidade. Nesta semana, 30 mil pessoas passaram diariamente no mercado, movimento 10% maior que o do mesmo período do ano passado, segundo a Associação dos Permissionários do Mercado Municipal Paulistano (Renome).

O protagonista de vendas, como toda Páscoa, é o bacalhau. A supervisora comercial Fernanda Faria, de 32 anos, aproveitou a hora do almoço para comprar o peixe antes de viajar para o interior. "É a primeira vez que vou cozinhar bacalhau. Vamos ver se vai dar certo", disse a supervisora.

Na loja em que Edson Marcos, de 63 anos, trabalha, cerca de 3 toneladas de bacalhau foram vendidas. "Nesta época não tem tempo ruim no mercado", disse o funcionário.

Mas nem todos procuravam os itens do almoço de Páscoa. Um grupo de oito primos e amigos de Salvador aproveitaram para visitar o Mercado. "Viemos passear e comer um sanduíche de mortadela, além de um pastel de bacalhau", disse o professor Sérgio Furtado, de 47 anos.

A suíça Catherine Schmocker, de 61 anos, andava pelos corredores observando cada canto. "É gigantesco e magnífico, eu queria ter mais olhos para conseguir ver tudo", disse a estrangeira, que estava acompanhada da amiga brasileira Letícia Rosa, comissária de bordo, de 45 anos. "Vou comprar umas frutas exóticas para ela experimentar", disse Letícia.

Desapontados

Se as vendas de bacalhau estão atendendo à expectativa dos vendedores, as outras lojas não tiveram muito o que comemorar até agora. A vendedora Rosângela dos Santos, de 34 anos, que trabalha em uma loja de doces, disse este é o pior período de pré-Páscoa dos últimos três anos. "O melhor movimento costuma ser até quarta, ou seja, a tendência é de que as vendas ainda diminuam. Esse ano está bem fraco", lamentou.

O vendedor de frutas Leandro Mendes, de 23 anos, brincou com a baixa quantidade de produtos vendida. "Só tem perna hoje", disse ele, se referindo às pessoas que passavam no corredor, mas não compravam nada.


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