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Estado de Minas

Lei contra milícias é aplicada a black blocs


postado em 17/04/2014 09:31 / atualizado em 17/04/2014 10:01

Em meio a queixas da população e protestos contra a realização da Copa no Brasil, a presidente Dilma Rousseff usou seu discurso para os integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, no Planalto, para defender as obras que estão sendo feitas pelo governo, justificando que elas não serão apenas para a competição, mas que ficarão para todos. Avisou também que haverá "segurança pesada" durante o período da Copa.

"Nós botaremos segurança pesada na Copa. As nossas Forças Armadas participarão, em caráter dissuasório, e em toda retaguarda", assegurou Dilma, acrescentando que "não há a menor hipótese de o governo federal pactuar com qualquer tipo de violência. Nós não deixaremos em hipótese alguma a Copa ser contaminada".

Dilma também fez questão de responder às duras críticas apresentadas pelo representante dos Trabalhadores no Conselhão, Ubiraci Dantas de Oliveira. Em seu discurso, o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) afirmou que estava "curioso" para saber em que foram aplicados os investimentos de R$ 143 bilhões que o governo diz que fez em melhorias para a população.

"Porque a situação continua a mesma", disse. Oliveira destacou ainda que via com "preocupação especial" os serviços públicos, particularmente, os transportes urbanos, porque "a situação não melhorou nada".

A presidente gastou a maior parte do seu discurso, que durou pouco mais de uma hora, listando obra por obra de mobilidade urbana em vários Estados, apresentando números detalhados e destacando que as obras são um legado para o País como um todo e não apenas para a realização da Copa.

"Os aeroportos não são para a Copa só. A mobilidade urbana não é só para a Copa. O que é para a Copa? Para a Copa foram os estádios. Agora, para além da Copa, há também os estádios, todos os aeroportos, as obras de mobilidade e os investimentos em telecomunicações."

Carinho


Para Dilma, a Copa também "tem de ser confortável para as pessoas que vêm ao Brasil", Por isso, a presidente apelou para que todos sejam muito receptivos e carinhosos aos turistas que vem para fazer a "Copa das Copas". Ela comentou ainda que muitos chefes de Estado e de governo virão para o País, como a chancelar alemã, Angela Merkel, chegará no dia 16 para assistir Alemanha e Portugal, em Salvador.


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