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Estado de Minas

Força Nacional está preparada para atuar nos protestos durante a Copa, diz secretária

Apesar da prontidão, nenhum estado solicitou serviços para a Copa ainda


postado em 11/03/2014 16:56 / atualizado em 11/03/2014 17:08

A secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, divulga o Boletim 2013 da Força Nacional(foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
A secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, divulga o Boletim 2013 da Força Nacional (foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, disse nesta terça-feira (11) que a Força Nacional de Segurança Pública está preparada para atuar nas manifestações que ocorrerem durante a Copa do Mundo nas 12 cidades-sede. Segundo ela, nenhum estado pediu até o momento o reforço dos homens da Força Nacional. Apenas a Polícia Rodoviária Federal teria solicitado o apoio dos policiais para atuar nas estradas federais.

“A Força Nacional está apta a atuar em qualquer segmento da segurança pública, seja em jogos ou fora deles. Nós estamos preparados. Já temos nosso plano de contingência como todas as demais polícias. Assim que pedido, estaremos prontos. Nenhum estado pediu oficialmente [o apoio da Força Nacional]. Me parece que chegou um pedido da Polícia Rodoviária Federal para que a gente atue nas estradas federais com eles durante a Copa do Mundo”, disse Regina.

Procurada pela reportagem da Agência Brasil, a assessoria da Polícia Rodoviária Federal não confirmou a informação até o fechamento da matéria.

A secretária divulgou o Boletim 2013 do Departamento da Força Nacional de Segurança Pública. O relatório faz um balanço dos resultados das 59 operações realizadas em 2013 em 18 estados e no Distrito Federal. Desse total 30 foram iniciadas no ano passado e estão em andamento e 29 foram encerradas em 2013.

A secretária avaliou que o aumento expressivo de apreensão de armas que passou de 568, em 2012, para 1.658, em 2013, está ligado às operações nas fronteiras do país. “As apreensões são normalmente feitas nas fronteiras e nós intensificamos o trabalho nas fronteiras desde 2011 para buscar inibir o contrabando, o descaminho, o tráfico de armas, drogas e pessoas. Existem estados com trabalho redobrado por terem tríplice fronteira, como o Acre”, disse.

O Ministério da Justiça prorrogou por mais 180 dias as operações policiais nas regiões de fronteira do Acre e de Mato Grosso do Sul. A portaria foi publicada nessa segunda-feira (10) no Diário Oficial da União.

O balanço mostra que houve queda nas apreensões de drogas. As apreensões de maconha foram de 3,4 toneladas em 2013, contra 4,6 toneladas em 2012; de cocaína, 494 quilos, em 2013, contra 621 quilos, em 2012, e crack, apenas 8,8 quilos, em 2013, contra 77,9 quilos, em 2012.

O número de adultos presos passou de 1.386, em 2012, para 1.294, em 2013 e o de apreensões de adolescentes infratores passou de 210, em 2012, para 271, em 2013.

“Os dados da Força Nacional são parciais e normalmente não podem ser tidos como absolutos a não ser em comparação ou somados aos dados das polícias dos estados”, ressaltou Regina.


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