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Estado de Minas

Salgueiro enfrenta problemas em carros alegóricos


postado em 03/03/2014 05:01

Rio, 03 - O Salgueiro fez um desfile marcado por incidentes com carros alegóricos. O abre-alas, que representa o Templo Sagrado de Olorum, queimou a embreagem e precisou ser empurrado por 15 homens. A alegoria chegou a ficar parada por alguns minutos em frente ao setor 3 e um espaço na pista se abriu um pouco antes da primeira cabine dos jurados. O quarto carro (Fogo) desfilou apagado. O quinto (Ar) também teve problemas com a embreagem.

Apesar dos contratempos, o samba contagiante segurou a animação do público e a escola encerrou a apresentação aos gritos de campeã. "Viemos para disputar o campeonato. Tudo saiu como esperávamos. Não houve nada que atrapalhasse", afirmou o carnavalesco Renato Lage.

A escola apresentou o enredo "Gaia: a vida em nossas mãos", um alerta sobre a importância da preservação do planeta. A execução foi didática, quase burocrática. Os setores foram divididos entre os quatro elementos, bem marcados até mesmo pelo tom das fantasias: as alas sobre o elemento terra vieram com as cores marrom e palha. O tema água ganhou tons de azul. Fogo, veio em vermelho e amarelo. Ar, com objetos transparentes e azul claro.

A comissão de frente tinha bonito efeito - a bailarina Mariana Gomes, de 25 anos, que representava Gaia, "levitou" dois metros acima de um globo. A alegoria era cercada por 14 bailarinos, que representavam os quatro elementos. O coreógrafo Hélio Bejani se inspirou no espetáculo Ilusions, a que assistiu em Las Vegas, para desenvolver o sistema que permitiu que a bailarina levitasse.

A bateria "furiosa" de mestre Marcão fez bonito, acompanhada por atabaques de candomblé. Houve três paradinhas e coreografia. A rainha de bateria, Viviane Araujo, desfilou mais bem comportada que o costume, mas numa fantasia elegante, que representava o "ouro da casa". Ela se emocionou ao atravessar a passarela para beijar a mãe, Neusa Araujo, que assistia à escola das frisas.

O carro Caos encerrou o desfile, num "alerta ao mundo inteiro", como diz o samba. Acrobatas se apresentavam num cenário apocalíptico.


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