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Estado de Minas

Motoristas ilhados retornam pela contramão na Castelo


postado em 18/02/2014 11:31 / atualizado em 18/02/2014 11:38

Um acidente envolvendo uma carreta que transportava ácido clorídrico causou a morte de uma pessoa e interditou as duas pistas da rodovia Castelo Branco (SP-280), na altura do km 35, em Itapevi, na manhã desta terça-feira, 18. A rodovia é uma das principais ligações da capital paulista com o interior. O acidente aconteceu por volta das 6h40 na pista sentido São Paulo. A carreta bateu na traseira de um caminhão e houve vazamento do ácido. Um dos motoristas morreu, o outro foi levado de helicóptero para um hospital da capital.

O produto espalhou-se pelas canaletas de drenagem causando a formação de gás, o que levou a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) a interditar também a pista no sentido do interior. Viaturas dos bombeiros tiveram dificuldade para chegar até o local. Uma hora depois da colisão havia nove quilômetros de congestionamento no sentido do interior e seis quilômetros no sentido da capital. O trânsito em direção a São Paulo estava sendo desviado pela Polícia Rodoviária no km 54, em São Roque, para a rodovia Raposo Tavares (SP-270). No sentido do interior, muitos motoristas desviavam em direção a Santana de Paranaíba.

Desvio

O desvio do tráfego da rodovia Castelo Branco para a Raposo Tavares em razão do acidente, tumultuou o trânsito na região de São Roque. A rodovia Lívio Tagliassacchi, de pista simples, que liga a Castelo à Raposo, não comportava o volume de tráfego e travou.

Às 9 horas, o congestionamento se estendia por 10 quilômetros nessa rodovia e os reflexos atingiam também a Castelo, com o trânsito praticamente parado do km 54 ao km 62, em Mairinque.

Motorista ilhados

Diante a previsão de que a Castelo Branco seguirá interditada até o início da tarde, a PRE autorizou os veículos parados no bloqueio a retornar pelo acostamento, na contramão. De acordo com o engenheiro químico Rogério Fabiano Damatto, a medida foi tomada depois que policiais constataram que muitos motoristas, parados no local desde a hora do acidente, às 6h23, estavam cruzando o canteiro central para retornar pela outra pista. Muitos usaram placas de sinalização para transpor o canal de drenagem do canteiro.

Os motoristas foram autorizados a manobrar e voltar pelo acostamento até pegar um retorno no km 42, em Araçariguama, e seguir para a pista sentido interior. Dali, quem ainda quisesse viajar para São Paulo poderia pegar o acesso a São Roque, no km 54, e seguir pela rodovia Raposo Tavares. "O problema é que todos querem voltar ao mesmo tempo e até para sair do lugar está difícil", relatou Damatto.

Policiais informaram que a demora na liberação da estrada devia-se ao vazamento do ácido clorídrico, transportado por um dos veículos, e a necessidade de transbordo do produto. Além dos bombeiros, técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) estavam no local para avaliar a operação.


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