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Estado de Minas

Após morte de criança, MP propõe interdição de 7 piscinas em clube de Goiás

O brasiliense Kauã Davi de Jesus Santos, de 7 anos, morreu após ter o braço sugado em um ralo de piscina


postado em 15/01/2014 18:19 / atualizado em 15/01/2014 18:50

Goiânia, 15 - O Ministério Público de Caldas Novas recomendou a suspensão das atividades das 7 piscinas do parque aquático do Residencial Privé das Thermas I, no balneário turístico de Caldas, no Sul de Goiás. A interdição foi solicitada em recomendação expedida no final da tarde de terça-feira, 14. O Corpo de Bombeiros e a administração do residencial afirmaram, na tarde desta quarta-feira, 15, que ainda não receberam o documento.

O brasiliense Kauã Davi de Jesus Santos, de 7 anos, teve o braço sugado em um ralo sem proteção em uma das piscinas do condomínio no dia 1º de janeiro. Menos de dez dias depois, em uma das piscinas para adultos, ocorreu outro acidente que causou fraturas na perna do administrador de empresas Josias Andrade Saraiva, de 43 anos.

O assessor jurídico do Residencial, Gildomar Rezende da Rocha Júnior, disse que os dois acidentes estão sendo analisados e, após os laudos periciais, o condomínio vai averiguar a responsabilidade das três empresas contratadas para a manutenção das piscinas.

A recomendação para o fechamento das piscinas partiu do promotor Giordane Alves Naves, com atuação na defesa do consumidor em Caldas.

O promotor antecipou que, após receber a recomendação, a administração do privê terá cinco dias para se manifestar. "Se não suspenderem de imediato, pedirei em juízo uma medida cautelar solicitando que o parque seja lacrado e o condomínio, multado", disse.


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