A estudante Naisla Cestari Loyola, de 11 anos, foi enterrada na tarde desta terça-feira, 7, no cemitério São José, em Linhares (ES). A menina morreu afogada na piscina de sua casa, ao ter os cabelos sugados pelo ralo do sistema de limpeza, que fica no fundo da piscina.
O delegado Fabricio Olindo, do Departamento de Polícia Judiciária de Linhares, que apura o caso, disse que possivelmente a menina tenha morrido antes mesmo de dar entrada no hospital, por volta das 19h. Segundo ele, um inquérito foi aberto para apurar o caso. "O laudo cadavérico devem sair amanhã (quarta-feira), mas deve comprovar o afogamento. Vamos apurar se houve falha nos equipamentos do sistema de limpeza e ouvir os familiares sobre os fatos", comentou o delegado.
A morte da menina causou comoção no Jardim Laguna, onde a família de Naisla mora. "Ele era uma menina muito saudável, brincava sempre com todos moradores daqui. O bairro ficou muito triste com essa notícia", disse um dos moradores, Agape Campos.
Três casos em quatro dias
Este foi o terceiro caso, em quatro dias, de criança que morre por afogamento causado pelo sistema de limpeza de piscinas. No último sábado Hauã de Jesus Santos, de sete anos, se afogou ao ter braço sugado pelo ralo de uma piscina de Caldas Novas (GO), onde passava o feriado de Ano-Novo. Ele ficou internado por três dias.
Na sexta-feira, dia 3, Mariana Rabelo de Oliveira, de oito anos, também morreu após ficar presa no fundo da piscina após seu cabelo ser sugado pelo ralo do sistema de limpeza de uma piscina do parque aquático do Jaraguá Country Club, de Belo Horizonte. Ela ficou submersa por cerca de 18 minutos no fundo da piscina antes de ser socorrida por um salva-vidas.