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Estado de Minas

Carro queimado no Rio era de trabalhador e não tinha seguro

Dono de carro queimado se revolta com atitude de manifestantes Operador de áudio usava seu Ford Versailles 1993 para se deslocar entre dois empregos. Material de trabalho da esposa foi perdido no incêndio


postado em 17/06/2013 22:40 / atualizado em 17/06/2013 23:20

(foto: AFP)
(foto: AFP)


O veículo queimado na noite desta segunda-feira, no centro do Rio de Janeiro, durante o protesto próximo a Assembleia Legislativa do Estado, pertencia ao operador de áudio, Fabrício Ferreira. O trabalhador usava o Ford Versailles, ano 1993, para se deslocar de casa em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, às 6 horas da manhã, para o primeiro trabalho em Copacabana, região Sul da capital fluminense.

Como de costume, no fim da tarde, ele estacionou o carro próximo ao local das manifestações, e seguiu para o segundo trabalho, no Centro do Rio. De acordo com Fabrício Ferreira, ele estava ciente dos protestos, mas não imaginava que seria daquele nível.

"Sabia que teria a manifestação, mas não sabia que ia chegar nesse extremo. Eu não entendo como uma pessoa deliberadamente chega para fazer uma manifestação, vê um carro daquele antigo e deve identificar que e o carro de um trabalhador comum, de uma pessoa simples. Ele pega, vira o carro, taca fogo e não quer saber. A pessoa, se ela quer reivinidcar, alguma coisa sim, faz, mas faça de forma ordeira", desabafou.

Fabrício não sabe como vai voltar pra casa, uma vez que o transporte para a Baixada Fluminense é escasso após a meia noite, quando ele sai do segundo emprego. Além dos dois trabalhos, a mulher de Fabrício vende roupas e transportava as mercadorias no carro. Algumas caixas com peças, que ainda não foram pagas, estavam na mala do veículo que não tem seguro.


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