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Estado de Minas

Julgamento do grupo de extermínio Thundercats é adiado novamente

Ausência de promotora motivação o agendamento de uma nova data: três de julho


postado em 04/06/2013 14:25 / atualizado em 04/06/2013 14:40

O segundo julgamento de oito dos 12 réus do grupo de extermínio Thundercats, em Pernambuco, foi adiado mais uma vez. Os trabalhos deveriam ter começado às 9h desta terça-feira, no Fórum Thomaz de Aquino mas, por conta da ausência de uma defensora pública, foram remarcados para os dias três e quatro de julho. Esta é a segunda que que o juri é adiado. O primeiro agendamento foi feito para o dia 21 de maio. Na ocasião, um dos advogados de defesa alegou ter assumido o caso dois dias antes e pediu mais tempo para analisar os autos. O júri diz respeito aos assassinatos de Luciana Barros da Silva (morta em 23 de março de 2007, depois de denunciar a quadrilha) e Tiago Corte Real Sales (em 26 de julho de 2006). O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) será representado pelo promotor de Justiça José Edivaldo da Silva. Serão julgados os réus José Marcionilo da Silva (conhecido como Tiago), Humberto Dias da Silva (Beto), Anderson Leonardo Nunes Cunegundes (Salsicha), Gerlando Feliciano da Silva (Ninho), Everaldo Lima de Souza (Mago), Anderson de Oliveira Mendonça (Bochecha), José Jairo de Moura Cavalcanti e Aluisio Sandro de Lima (Sandro). José Marcionilo, conhecido como %u201CTiago%u201D, é considerado o chefe do bando, baseado no bairro de Jardim São Paulo, e acusado de comandar as atividades relacionadas a extermínio, tráfico de drogas e armas, lavagem de dinheiro, assaltos, assassinatos e extorsão dos moradores do bairro, impondo a essa população o pagamento de taxas, sob a ameaça de morte. De acordo com a confissão dos próprios Thundercats, a maioria dos homicídios ocorridos nos bairros de Cavaleiro, Milagres, Jardim São paulo, Pacheco, Totó, Coqueiral Barro, Areias, San Martin, foram praticados pelo grupo de extermínio. Segundo o promotor de Justiça, para o julgamento foram arroladas três testemunhas pelo MPPE, além dos oito réus.%u201CA quadrilha atuava em forma de empresa, com cada um executando um papel diferente, com ocupações específicas%u201D, explica o promotor de Justiça. José Marcionilo (Tiago) é o chefe do Grupo, Jairo era o braço direito do Tiago e responsável pelo dinheiro do tráfico. Anselmo Vieira da Silva (que não vai a julgamento, pois está foragido) seria o responsável pela cocaína e crack. Everaldo era o proprietário de uma loja de informática de nome "Real Informática", e era responsável pela segurança do grupo. Sandro era dono da loja de informática "Sou Informática" e financiava as armas e munições para a quadrilha, se beneficiando dos produtos roubados pelo bando e também responsável pela lavagem de dinheiro referente ao tráfico. José João da Silva e José Pedro da Silva (ambos foragidos) são responsáveis por vender maconha. Os réus vão a júri por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e formação de quadrilha. De acordo com a denúncia entregue pelo MPPE, a vítima foi assassinada com dez tiros porque repassava à polícia informações sobre a atuação criminosa do bando. O crime contra a mulher foi praticado na presença dos cinco filhos e dos pais dela. Na ocasião, a mãe, Vera Lúcia Barros da Silva, também foi atingida de raspão. O grupo começou a ser desbaratado em abril de 2007. Cerca de suspeitos 15 já estão presos.


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