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Estado de Minas

Prédio em Recife corre o risco de desabar

Edifício tem laudo do Itep que comprova a possibilidade de desabamento


postado em 16/05/2013 10:20

(foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press)
(foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press)
Moradores do bloco C do Edifício Emílio Santos, na Avenida Hélio Falcão, em Boa Viagem, foram orientados pela Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife (Sedec) a desocuparem os apartamentos, na noite de ontem. O prédio, tipo "caixão" e construído em 1990, tem três blocos e 32 apartamentos. De acordo com o síndico, Márcio Costa, há cinco dias, alguns imóveis começaram a apresentar rachaduras que se agravaram por volta das 12h de ontem. Doze famílias habitam as residências do conjunto em perigo. Segundo Costa, as propriedades comprometidas estão embaixo da caixa de água do prédio.

A gestora de Análise de Risco Tecnológico da Sedec, a engenheira Elaine Holanda, esteve no local, na noite de ontem, acompanhada de duas assistentes sociais e uma arquiteta. De acordo com ela, a medida é de precaução. "Ainda não é uma interdição do prédio. Vamos voltar amanhã (hoje), analisar todas as unidades e a fachada, para obter a conclusão. Entretanto, o que verificamos é suficiente para pedir que as famílias passem esta noite fora", afirmou.

O problema não é novidade. Em fevereiro de 2008, o Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) emitiu um laudo classificando como alto o risco de desabamento da unidade. Elaine Holanda explicou aos moradores que, em 2007 e em 2008, a Prefeitura do Recife verificou dificuldades em uma grande quantidade de edifícios caixão na cidade, por isso encomendou o estudo ao Itep. Segundo ela, na época, a Diretoria de Controle Urbano (Dircon) entregou os laudos aos síndicos para que os condôminos tomassem as providências necessárias. Mas nem todos os prédios passaram por reformas.

A estudante de Administração Bárbara Menezes, 21 anos, disse que a mãe dela, Ana Cleide Menezes, 44, percebeu rachaduras na sala e em um dos quartos do imóvel. Por isso, procurou a Caixa Econômica, há dois meses, onde financiou a propriedade há sete anos. "Veio um engenheiro que vistoriou nosso apartamento, olhou o prédio por dentro e por fora e falou que não havia nenhum risco. Estamos esperando até hoje o laudo escrito que ele prometeu", relatou.

(foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press)
(foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press)


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