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Estado de Minas

Motoboys têm até dia 2 para cumprir novas exigências do Contran


postado em 21/01/2013 09:16

Está perto do fim o prazo para que motoboys cumpram a série de exigências imposta pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para tornar a profissão mais segura. A partir do dia 2 de fevereiro, o motociclista que não tiver passado por curso de capacitação, não usar colete com faixas reflexivas e trafegar com moto sem equipamentos como antena corta-pipa e protetor de pernas poderá ser multado e ter o veículo apreendido.

Até agora só 7% dos motofretistas da capital conseguiram cumprir as regras. Dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP) revelam que, até a semana passada, cerca de 14 mil motoboys haviam realizado o curso. A cidade tem 200 mil motoboys. As resoluções do Contran que estabelecem as novas regras foram publicadas em 2010, mas foram adiadas para dar mais tempo para que Estados e municípios formassem seus motoboys. O presidente do Sindicato das Empresas de Entregas Rápidas do Estado de São Paulo (Sedersp), Fernando Aparecido de Souza, prevê novos protestos. %u201CVai acontecer novamente uma paralisação porque não foi feito um cronograma adequado%u201D, afirma Souza. Para os órgãos oficiais, a programação foi adequada. Segundo o Detran, 24 unidades do Serviço Social do Transporte (Sest) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) oferecem o curso hoje no Estado. Além disso, 17 Centros de Formação de Condutor (CFCs) também estão habilitados. Na cidade de São Paulo o curso foi colocado à disposição pela CET. Na capital paulista, para que um motoboy consiga o Condumoto - documento criado pela Prefeitura de São Paulo para regularizar o motofrete -, ele deve passar pelas aulas de reciclagem. O profissional que não tiver o Condumoto a partir do dia 2 também estará em situação irregular. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) descarta um novo adiamento das regras que regulamentam o exercício da profissão de motoboy no País. O órgão federal informou, por meio de nota, que %u201Cnão há indicativo de novo adiamento%u201D e que %u201Cjá expediu ofício circular aos Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito) para fiscalizar%u201D as regras a partir de fevereiro. A capital paulista tem o maior número de motoboys do País. A categoria voltou a pedir mais tempo para se adequar aos procedimentos e alegou que muitos motoqueiros não conseguiram passar pelo curso obrigatório, com carga de 30 horas. Na sexta-feira (18), o Sindimoto-SP solicitou, por meio de ofício, novo adiamento da fiscalização, que já foi postergada por três vezes - a última delas em agosto do ano passado. Em todo o Estado de São Paulo, segundo o Detran-SP, cerca de 20 mil motoboys já fizeram o curso, o que equivale a 4% dos 500 mil motofretistas paulistas.


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