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Estado de Minas

Corregedoria investiga venda de lista ao PCC

Suspeita é de que policiais venderam dados de colegas para facção criminosa


postado em 13/11/2012 20:32 / atualizado em 13/11/2012 20:38

A Corregedoria da Polícia Militar investiga se policiais venderam uma lista com dados de 100 PMs, com nome e endereço, para integrantes da facção criminosa PCC, que teriam utilizado o material para cometer ataques contra agentes e seus familiares. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo.

Segundo o jornal, as investigações do órgão apontam que os dados teriam sido repassados por R$ 8 mil e teriam vazado do 35º Batalhão da PM, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Em agosto, agentes penitenciários recolheram o celular de um preso ligado ao PCC com informações de policiais, levando a Corregedoria a fazer uma busca no 35º Batalhão dias depois. Três computadores de onde a lista teria saído foram recolhidos. As informações sigilosas, usadas pela polícia para convocar PMs em situação de urgência, teriam sido compartilhadas pelos criminosos por meio da rede social Facebook.

Em nota, a assessoria de Comunicação da PM informou que vai manifestar-se apenas quando as investigações estiverem concluídas. "O fato está sendo apurado pela Corregedoria sob sigilo, em virtude das informações envolverem PMs e ser necessário apurarmos a autoria. Ao término da apuração, a Polícia Militar vai manifestar-se oficialmente", diz o comunicado.

Durante operação para prender criminosos e sufocar o tráfico na favela de Paraisópolis, na zona sul da capital, a PM encontrou uma lista com nomes de 40 policiais supostamente marcados para morrer. A Operação Saturação começou no dia 29 e, até segunda-feira, havia prendido 46 pessoas.


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