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Estado de Minas

Carla Cepollina é absolvida da morte de coronel Ubiratan


postado em 07/11/2012 19:35 / atualizado em 07/11/2012 19:45

A advogada Carla Cepollina foi absolvida da acusação da morte do coronel Ubiratan, assassinado com um tiro no abdômen em 2006. A decisão foi pronunciada na tarde desta quarta-feira após três dias de julgamento, no 10º do Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de SP.

De acordo com o Tribunal de Justiça de SP, o júri, composto por seis homens e uma mulher, optou por não condenar a advogadao após ela ter apresentado a versão de que a morte do coronel teria sido um crime político. Carla alegou que no dia do crime não estava na casa do namorado e chegou a dizer que a acusação era absurda. No segundo dia do julgamento, que começou na segunda-feira, Carla afirmou que os laudos foram adulterados e que a acusação não tinha provas convincentes contra ela. Ela ainda chegou a acusar o assessor do coronel, Gerson Vitória, que antes dias antes do crime havia se desentendido com a vítima e na época era candidato a deputado.

A promotoria sustentou durante os três dias a hipótese de que Carla assassinou o namorado por ciúmes dele com uma delegada federal, com quem ele tinha um relacionamento amoroso. A amante do coronel foi ouvida e chegou a afirmar que Carla era controladora e estava irritada porque Ubiratan havia terminado o namoro para assumir uma relação estável com ela.

Perguntada sobre seu comportamento, Carla afirmou que não se considera impulsiva. A mãe a advogada dela, Liliana Prinzivalli, chegou a causar a expulsão de Cepollina do plenário após afirmar que o delegado Marco Antonio Olivato, responsável pela investigação do crime, tentou forçar Carla a confessar o homicídio. O juíz Bruno Ronchetti de Castro chegou a proibir Prinzivalli de fazer perguntas, mas retirou a decisão depois que ela pediu desculpas.

O crime:
O coronel da reserva da Polícia Militar Ubiratan Guimarães, foi encontrado morto no apartamento dele em 2006. Ubiratan levou um tiro no abdômen disparado de sua própria arma, um revólver de calibre 38.

Carla Cepollina, que na época era namorada da vítima, foi apontada como principal suspeita e, após perícia e depoimentos, foi formalmente acusada. Para o delegado Marco Antonio Olivato, responsável pelo caso, Carla matou Ubiratan por ciúmes da amante dele.


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